O sistema Pix atingiu um marco significativo ao registrar movimentação de R$ 15,3 trilhões de janeiro a novembro de 2023, com 143 milhões de pessoas físicas cadastradas. Então, esse valor representa quase três vezes os R$ 5,2 trilhões de 2021 e um aumento de 40% em relação aos R$ 10,9 trilhões do ano anterior.
Inovações do Pix em 2024: Pix Automático e Disputa com Cartões de Crédito
O Banco Central tem uma agenda ambiciosa para 2024, destacando-se o lançamento do Pix Automático. Essa inovação visa simplificar pagamentos recorrentes, como contas escolares, condomínio, clubes, planos de saúde, entre outros. Assim, com funcionalidade semelhante ao débito automático tradicional, o Pix Automático aproveita a flexibilidade do sistema Pix para agilizar a efetivação dos débitos.
Impacto nas Empresas e Empreendedores
A mudança trará benefícios significativos para empresas e pequenos e médios empreendedores. Ao contrário do atual processo, que exige acordos com diversos bancos, o Pix Automático simplifica, requerendo apenas uma integração. Então, essa abordagem direta reduzirá os custos para as empresas recebedoras, além de potencialmente contribuir para a diminuição da inadimplência, melhorando o fluxo de caixa dos negócios.
Prioridade na Programabilidade dos Pagamentos
Dessa forma, o presidente do Banco Central, ressalta a prioridade na programabilidade dos pagamentos, aproximando o Pix da trilha dos cartões de crédito. Afinal, essa abordagem reflete a busca por maior eficiência e simplicidade nos serviços financeiros, reforçando o papel do Pix como concorrente direto aos métodos tradicionais.
Portanto, o Pix Automático surge como uma evolução no cenário de pagamento, ampliando a praticidade e eficiência nas transações financeiras.
Saiba quais são os setores promissores em 2024
O ano de 2024 se desenha com oportunidades promissoras para diversos setores, impulsionados pela queda nos juros. Rafael Passos, analista da Ajax Asset, destaca que bancos, construtoras, shoppings, proteínas e consumo tendem a apresentar desempenhos robustos ao longo do ano.
Correlação Positiva com a Queda nos Juros
O denominador comum para o potencial sucesso desses segmentos é a correlação positiva com a redução das taxas de juros. De acordo com Passos, setores que têm dívidas vinculadas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) geralmente se beneficiam significativamente da queda nas taxas de juros.
Impacto nas Finanças Corporativas
A análise aponta que, quando as taxas de juros declinam, o custo da dívida diminui. Assim, esse cenário resulta em uma margem de lucro mais ampla, proporcionando ganhos mais substanciais para as empresas. Então, o analista destaca que, com juros mais baixos, a rentabilidade tende a ser mais expressiva.
Consumo Resiliente e Desafios para Alguns Players
No setor de consumo, Passos observa que o desempenho mais forte é esperado em segmentos resilientes, como supermercados e empresas direcionadas à alta renda. No entanto, ele adverte que players do consumo de baixa renda, como Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VIIA3) e Marisa (AMAR3), podem enfrentar desafios devido a níveis elevados de alavancagem.
Perspectiva do Banco Central e Compromisso com Juros Mais Baixos
Ressaltando o contexto macroeconômico, o Banco Centraliniciou o ciclo de afrouxamento monetário em agosto de 2023. Roberto Campos Neto, presidente do BC, expressou o compromisso em manter os juros o mais baixo possível. Afinal, essa postura busca consolidar resultados positivos, como a entrega da inflação na meta estabelecida.
Em resumo, a perspectiva para 2024 aponta para setores estratégicos, beneficiados pela redução nas taxas de juros, enquanto o consumo resiliente destaca-se como uma tendência positiva, mas com nuances a serem consideradas para certos players.