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A companhia aérea Gol (GOLL4) mantêm grandes expectativas de retomada graças a iminente superação da luta mundial contra o Coronavírus. No entanto, segundo o Credit Suisse, apenas isso não será o suficiente para fazer as ações “decolarem” nos próximos dias. Confira agora a análise!
É hora de decolar com a Gol?
Assim, o Banco Credit Suisse está bastante desconfiado com as perspectivas da Gol e não vê a empresa “decolando”. Afinal, o Credit Suisse rebaixou a recomendação de neutra para underperform (performance abaixo da média do mercado) para a ação da Gol (GOLL4). Além disso, o banco espera um preço-alvo de R$ 19. Para o banco, a companhia pode se beneficiar de uma retomada do tráfego no segmento de negócios no Brasil, devido à forte malha aérea em SP, Rio e Brasília.
Porém, a geração enxuta de fluxo de caixa livre, o aumento da concorrência com a Azul (AZUL4) e uma posição de liquidez fraca, assim como uma estrutura de custos pesada e um foco ESG pouco claro, são pontos negativos destacados pela instituição.
Resultado da Gol no 2T21
A Gol (GOLL4) divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre do ano. De acordo com o relatório, a companhia obteve um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão no período. Contudo, o valor representa uma melhora ante o prejuízo de R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre desse ano.
Entretanto, se compararmos com o segundo trimestre do ano passado, vemos que o prejuízo da companhia aérea piorou 56,2%.
Em relação a receita operacional líquida a Gol reportou o valor de R$ 1,02 bilhões no período, avançando 187,4% em 12 meses. Porém, os custos e despesas operacionais saltaram 46,5%, para R$ 1,83 bilhão. De acordo com a companhia os maiores gastos vieram com pessoal e combustível, que cresceram 206% e 177%, respectivamente.
Além disso, o EBITDA da Gol ficou negativo em R$ 466,6 milhões. Portanto, com isso a margem operacional ficou 78,8% negativa. Todavia, mesmo o resultado sendo péssimo, é um avanço de 172 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
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