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O Banco BTG Pactual acompanha a companhia WEG há anos, mas nunca teve a oportunidade de “comprar” a ação. Agora, o banco acha que o preço da fabricante de motores elétricos e equipamentos de painéis solares está muito barato.
Chamando a ação de “para todos os climas” – um bom desempenho em qualquer ambiente – o BTG elevou sua recomendação de “compra” com um preço-alvo de 40 reais por ação, uma vantagem de 75% em relação ao preço na tela.
“Embora não saibamos quanto tempo durará o mercado de baixa global, as avaliações atuais (21,9 vezes os ganhos do próximo ano) e um modelo de negócios à prova de crises justificam nossas recomendações”.
Escreveram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Aline Gil.
Ademais, analistas disseram que o principal motivo pelo qual o BTG manteve sua recomendação neutra sobre a WEG nos últimos anos foi sua avaliação, que inclui um “prêmio excessivo em relação a seus pares globais”.
Hoje, o portfólio da empresa a expõe a diferentes tendências de crescimento, incluindo veículos elétricos, eficiência energética aprimorada e energia renovável, e o uso de soluções de automação industrial.
“Acreditamos que a combinação de um produto principal altamente adaptável [para diferentes usos] e um sistema de produção extremamente flexível fornece à WEG um forte motor de crescimento sustentável, permitindo aumentar sua exposição a essas múltiplas tendências”, afirma o relatório.
“Também acreditamos que essas tendências estão se tornando mais diversificadas, oferecendo múltiplos caminhos para o crescimento.”
Analistas acreditam que o maior risco para o papel da WEG é que “o ciclo de aperto será prolongado, atrasando a necessidade de gatilhos claros de curto prazo”.
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