A Tenda (TEND3) está lutando contra o relógio para voltar a ter a atenção dos investidores. Em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador, com os juros em patamares elevados e a aceleração da inflação de custos, a opção da Tenda de priorizar a reconstrução de suas margens, em detrimento a um volume maior de vendas e lançamentos, está sendo bem recebida pelos analistas que acompanham a empresa.
O desempenho da Tenda no 2T22
As vendas da companhia diminuíram 22% na comparação anual. Ademais, os lançamentos somaram um total de R$ 769,1 milhões.
Entretanto, o preço médio observado no trimestre foi de R$176,6 mil, um aumento de 20% na comparação com 12 meses atrás. Nesse sentido, a companhia vem dando sequência na estratégia de precificação, privilegiando a reconstrução de suas margens.
Segundo a empresa, foram lançados 10 empreendimentos totalizando R$ 769,1 milhões com preço médio de R$201,1 mil. Adicionalmente, esse número é 2 22% menor na comparação anual.
Com isso, as vendas líquidas totalizaram R$ 558,4 milhões e preço médio de R$183,0 mil uma queda de 34,9% na base anual e -19,0% em relação ao último trimestre.
O que dizem os analistas?
Segundo o analista Pedro Hajnal, do Credit Suisse, a Tenda está conseguindo levar adiante a intenção de recuperar margens, sendo mais rígida com a aprovação de projetos e tendo bons resultados com a estratégia de recomposição de preços.
“Acreditamos que a Tenda está fazendo o que é necessário ser feito para recompor suas margens”.
Desse modo, o Credit Suisse tem recomendação neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 6,00, vendo um potencial de alta de 42,2% ante os patamares atuais. O BTG Pactual também elogiou os esforços da Tenda em recompor as margens via aumento de preços, mas destacou que a perspectiva no curto prazo ainda é desafiadora para a empresa.
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