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A Vivara e o compromisso ESG na produção de Ouro

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  • A Vivara (VIVA3) reforçou ao mercado seu compromisso ESG em lastrear a origem do Ouro utilizado em seus produtos;
  • Assim, a companhia mostra preocupação com seus consumidores, e quer assegurar a continuidade de suas operações de forma limpa.

O mercado primário de pedras e metais preciosos é extremamente delicado. Afinal, as condições de extração e de garimpo ilegal criam brechas para situações análogas à escravidão e outras violações, como danos ao meio ambiente e ao solo. Um bom exemplo disso é o filme diamante de sangue, protagonizado por Leonardo de Caprio (O lobo de Wall Street ataca novamente).

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Filme: Diamante de Sangue

No entanto, apesar do discurso de “nosso ouro vem de fontes limpas” lastrear a verdadeira origem do metal é uma tarefa complicada. O que leva ainda mais segurança para consumidores em empresas que expõem este histórico, e essa é a nova meta da Vivara.

“Temos nosso ouro 100% mapeado e responsável. Compramos da mineradora AngloGold que faz sua extração em Minas Gerais”.

CFO da Vivara, Otavio Lyra

Assim, a empresa, hoje avaliada em R$ 6,2 bilhões, abriu seu capital na B3 em outubro de 2019. Para tanto, teve que se adequar as exigências de governança e sustentabilidade, uma vez que os metais e gemas representam “um terço dos custos”.

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As metas ESG

“Estabelecemos um código de ética para a cadeia de suprimentos e a meta é auditar 100% dos fornecedores de matéria-prima.”

Desde 2020, as metas de ESG estão atreladas ao bônus de executivos da empresa. Em 2021, no entanto, houve uma revisão no plano estratégico e o tema passou a fazer parte do pilar de “sustentação do negócio”.

Hoje, a companhia utiliza 100 quilos de ouro por mês em sua produção. Mas tem se beneficiado de campanhas implantadas há alguns anos baseadas na recompra de joias antigas de consumidores na troca por novas.

“Atualmente, um quarto do ouro que usamos já vem dessa prática de economia circular e que, ao mesmo tempo, permite uma recorrência do cliente nas lojas”.

Ou seja, o movimento permite que a companhia gere lastro para seu ouro, enquanto fideliza seus clientes. Por fim, o CFO afirma que a próxima meta é expandir este planejamento para a Prata, responsável por 30% das receitas da Vivara.

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