Em publicação recente da XP Investimentos, a corretora avaliou uma varejista que se destacou pelas características do seu e-commerce, mostrando potencial de upside para sua ação.
De acordo com os analistas Danniela Eiger, Marco Nardini, Thiago Suedt e Marcella Ungaretti, as ações da Lojas Americanas (LAME4) possuem preço-alvo de R$ 36 até o fim de 2021. Sendo assim, isso representa um potencial de alta de 46%.
Acompanhe os destaques da análise realizada pela XP Investimentos.
Lojas Americanas (LAME4): destaques
Em primeiro lugar, com base em uma análise comparando os e-commerces das grandes varejistas, o time de analistas determinou que a Lojas Americanas está a frente dos concorrentes. Conforme a sua publicação, as empresas que oferecem um ecossistema mais completo no e-commerce são as que estão melhor posicionadas, como é o caso da LAME4.
Além disso, outras razões para a ação se tornar a favorita dos analistas são pelos seguintes motivos:
- Rede física com a maior capilaridade;
- Forte presença no online por meio da B2W (BTOW3);
- Uma instituição de serviços financeiros em crescimento por meio da Ame;
- Uma robusta rede de logística por meio da LET’s.
Ao mesmo tempo, as ações estão sendo negociadas em níveis atrativos, visto que a companhia apresenta 0,9 vezes o múltiplo de EV/GMV em 2021 ou 14,4 vezes o preço sobre o lucro em 2021.
Expansão e potencial de fusão
Embora a Lojas Americanas ofereça a maior capilaridade física, com 1,7 mil lojas em 754 cidades, aliada a uma consolidada presença online, com a segunda maior operação de e-commerce do país, operando desde a década de 90, ainda há espaço para crescimento na visão dos analistas.
Nesse sentido, a própria varejista aponta potencial para aumentar a presença de lojas para 2,1 mil cidades. Enquanto isso, as vendas online contam com o suporte pelo aumento do sortimento, personalização do cliente e entrega rápida através de LET’S e Ame Flash.
Além disso, vale mencionar o seu programa de fidelidade e Ame que auxiliam no aumento da retenção e recorrência dos clientes.
Portanto, a corretora estimou um crescimento anual médio de EBITDA consolidado de 18,5% até 2025. Inclusive, o resultado estimado se baseou sobretudo pelo forte crescimento da receita (+23%).
Ao mesmo tempo, os analistas destacaram a falta de um motivo claro para que Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3) fossem separadas. De acordo com eles, uma união provocaria ganhos de sinergia, sobretudo nas despesas gerais e administrativas.
Aliado a isso, a gestão de uma empresa integrada seria mais direta, sem potenciais conflitos de interesse no reconhecimento de receita omnicanal, por exemplo.
Riscos
Em relação aos riscos envolvendo a Lojas Americanas (LAME4), as restrições devido ao coronavírus persistem como um ponto de atenção. Por conta disso, o resultado do varejo físico no curto prazo pode continuar pressionado. Por outro lado, as campanhas de vacinação podem mitigar esse impacto, conforme surgirem notícias sobre avanços nessa área.
Outro risco identificado pelos analistas envolve a ausência de fusões e aquisições. De acordo com a corretora, há uma expectativa do mercado de que parte dos recursos levantados em seu follow-on no ano passado sejam destinados para aquisições estratégicas. Dessa forma, caso não ocorram anúncios de novas operações em 2021, os analistas enxergam isso como um risco de queda.
Recomendação da XP
Com base na avaliação dos analistas da XP, pesando os riscos e pontos fortes, a corretora fez a recomendação de compra para as ações da Lojas Americanas (LAME4).
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