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Em seu relatório do quarto trimestre de 2020, a Ambev (ABEV3) falou suas perspectivas para 2021. De acordo com a companhia, sua estratégia “continuará a ser construída em torno de inovação, tecnologia, e colaboração” com seu ecossistema.
“Dado que os desafios trazidos pela pandemia da COVID-19 continuam a ser uma realidade, acreditamos que nossa excelência operacional e disciplina financeira farão mais uma vez a diferença à media em que trabalhamos para uma recuperação consistente do desempenho da receita e do resultado. Assim como em 2020, esperamos que nossa receita se recupere de forma mais rápida que nosso trabalho.”
disse a Ambev.
Dessa forma, a Ambev destacou que enfrentará impactados do câmbio, assim como de commodities, pressionando a margem EBITDA. De acordo com ela, sua taxa média de hedge BRL/USD para 2021 é de 5,29 (+31,9%). Assim sendo, a Ambev espera que seu CPV – ex depreciação e amortização – por hectolitro cresça de 20% a 30% em Cerveja Brasil.
Entretanto, conforme apresentado no resultado (clique aqui para ler), a Ambev se encontra num momento forte em termos de receita. A explicação para tal é o crescimento de 10% no volume de Cerveja Brasil, mesmo sem o carnaval.
“O crescimento do volume, juntamente com o melhor desempenho da ROL/hl, graças à implementação de nossa estratégia comercial e melhor mix, serão dois dos principais drivers para compensarmos parcialmente as pressões sobre o custo.”
afirmou a Ambev.
Recomendação para Ambev
Após a divulgação dos resultados do quarto trimestre, o Credit Suisse fez sua análise da companhia. De acordo com o banco suíço, os números que a Ambev mostrou vieram de acordo com suas expectativas. Dessa forma, manteve seu preço-alvo para ABEV3 em R$ 18. Hoje, tais ações caíam -1,98% as 14h26. Entretanto, o próprio Credit Suisse já havia previsto a queda. O banco apontou o acordo de distribuição entre o Grupo Heineken e engarrafadoras da Coca-Cola.
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