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Com o surto de COVID-19 afetando severamente a demanda de viagens aéreas, a companhia aérea Azul teve uma forte redução do número de voos durante todo esse período de pandemia de coronavírus.
Com isso, afetada pelo pessimismo no mercado externo e o temor de uma possível segunda onda de coronavírus as ações da empresa registram forte queda no mercado internacional, caindo mais de 20% na bolsa americana.
De fato no mês de maio a demanda de viagens aéreas demostrou um leve recuperação, o tráfego consolidado para maio melhorou 51,6% na Azul em relação aos níveis de abril. Houve uma recuperação significativa de 64,8% no tráfego internacional. A métrica subiu 49,1% no mercado doméstico, aumentando assim o número geral.
A capacidade consolidada (medida em assentos-quilômetro oferecido / ASKs) subiu 44,8% devido a um aumento de 40,5% e 65,3% na capacidade doméstica e internacional, comparado ao mês anterior.
De fato ontem a empresa chegou a anunciar que vai reabrir seis bases de operação em todo o país a partir de julho. A empresa explicou que adotará protocolos de higiene durante a pandemia. Sendo assim a empresa pretende liberar cerca de 242. A companhia aérea vai retomar as operações em Guarulhos (SP), Marília (SP) e Maceió (AL) no dia 06; João Pessoa (PB) e Maringá (PR) no dia 13; e Porto Seguro (BA) no dia 21 de julho. A decisão representa um acréscimo de 42% na atividade neste mês.
Azul descarta possibilidade de entrar em Recuperação Judicial
Vitor Silva, Gerente Sênior de Planejamento de Malha da Azul, explicou que a companhia não cogita entrar em Recuperação Judicial. Visto que a renegociação das dívidas com o auxílio da Galeazzi & Associados está fazendo efeito.
O Gerente ainda explicou a empresa aguarda um auxílio de R$ 2 bilhões do BNDES, em forma de empréstimo. Ele também acrescentou que tem outras linhas de crédito abertas caso a companhia necessite de um financiamento adicional.
Ações da Azul
As ações da Azul (AZUL4) fecharam em forte queda ontem na sessão do Ibovespa (IBOV). Os papéis da Azul fecharam o dia sendo negociadas por R$23,50, uma queda de 8,84%, após recente recuperação.
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