As ações da Cogna passam por uma forte desconfiança do mercado após seus resultados 3T20, já a Via Varejo parece dar a volta por cima. Duas companhias muito diferentes, que estão vivendo momentos distintos. Entenda o que está acontecendo e o que fazer com as ações destas empresas!
Só existe um caminho para a Cogna, de acordo com o BTG Pactual.
A Cogna (COGN3) reportou um resultado das atividades do 3T20 preocupante. Basicamente, sua Receita líquida caiu 17% na relação anual. Além disso, o EBITDA recorrente registrou uma forte diminuição de 51%, em virtude da queda em receita e do aumento no volume de provisionamento no ensino superior. Enquanto o Prejuízo líquido foi de R$ 1,2 bilhões – a Cogna explica que este resultado no 3T20 se relaciona à perda no valor recuperável de ativos na Saber.
Certamente o mercado não esperava bons números no terceiro trimestre da Cogna, entretanto, houve um susto com o quão preocupante foi.
Acontece que, mesmo em meio às quedas, a companhia reportou a Geração de caixa operacional após o capex com resultado positivo em R$ 183 milhões. Ou seja, houve a conversão de 80% do EBITDA recorrente.
Além disso, a oferta pública inicial da controlada Vasta na Nasdaq auxiliou fortemente a diminuição da Dívida Líquida. O BTG viu esta parcela dos resultados com bons olhos, e ainda destacou a aquisição da Somos, que deve influenciar positivamente os resultados no futuro.
Em suma, o BTG (BPAC11) afirmou estar aguardando a reestruturação da Cogna, que, segundo o banco, deve ser anunciada em breve. Neste sentido, o banco indica que somente uma reestruturação, de fato, pode recompor a companhia e alinhar sua imagem.
Por fim, a recomendação dos analistas segue neutra para as ações da Cogna, dessa vez, com preço alvo reduzido à R$ 5,40 até o final de 2021, mas e a Via Varejo?
Via Varejo e seu futuro promissor, pela perspectiva do BTG Pactual
No resultado do 3T20, a Via Varejo reverteu o considerável prejuízo de R$208 milhões reportado no mesmo período de 2019. Entretanto, para o BTG, a companhia pode ir ainda mais longe.
Acontece que a migração de consumidores das unidades físicas para o mundo online é uma tendência que também deve impactar a Via Varejo. O que pode ser percebido pela considerável alta na demanda do comércio eletrônico recentemente.
Um outro argumento usado no relatório enviado pelo BTG na última sexta-feira (20), é sobre a liquidez, que, estando estabilizada, viabiliza um maior grau de investimentos ante a conta Capital de Giro.
Dessa forma, o banco segue uma recomendação de compra para os papéis da Via Varejo, com elevação no preço alvo para R$ 21. O valor indicado representa um forte potencial de valorização, inclusive a curto prazo, podendo crescer 17%.
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