Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) observou uma movimentação incomum nas ações da companhia do setor de mineração, MMX (MMXM3). Dessa forma, o prazo para o esclarecimento foi até a quinta-feira, dia 26 de novembro.
As ações da MMX, até o dia 12 de novembro estavam sendo negociadas em um fluxo médio de 200 mil ações, e volume de R$ 2.694.753,00. Entretanto, disparou para um número de negociações de 501.700, com volume R$ 5.907.520,00 no dia 17 deste mês. E ainda, também retraiu levemente no dia 18 de novembro, somando um volume de R$3.971.137,00. Sendo assim, apenas estabelece seus patamares comuns no dia 19 de novembro, com um volume de R$2.213.498,00.
Resposta da MMX à Comissão de Valores Mobiliários
Na última quarta-feira (25), a MMX respondeu ao pedido de justificativa emitido pela CVM, e esclareceu os fatos.
De acordo com a companhia, a MMX tem sido objeto de um movimento especulativo nos últimos meses. Dessa forma, é possível que as oscilações incomuns estejam entre um desses movimentos por conta de um fato relevante divulgado no dia 24 de novembro pela OSX Brasil S.A.
Acontece que a OSX (OSXB3), que estava em recuperação judicial, anunciou o fim desse processo do plano de recuperação judicial na data citada. O documento, basicamente, informa que, por meio da decisão judicial, foi reconhecido o cumprimento do seu plano de recuperação.
Além disso, a companhia registrou sua consideração, indicando que o fato relevante da OSX “pode ter influenciado a percepção dos investidores sobre a Companhia, já que a MMX e a OSX têm acionista controlador comum.” – como conta no documento informativo.
Por fim, a MMX ainda registra a possibilidade de influência no comportamento do mercado, por parte de matérias jornalísticas. Ou seja, a propagação de artigos com informações sobre a decisão de Recuperação Judicial da companhia.
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