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Como já é muito comum de se ver no Brasil, na última segunda-feira, o governo anunciou uma medida provisória que tende a afetar os bancos e, principalmente, suas ações. De acordo com o anúncio emitido, a medida provisória consiste no aumento da alíquota de imposto que é cobrada aos bancos e instituições financeiras em geral, dado o CSLL.
Nesse sentido, o Inter Research, que inclusive promoveu a revisão dos bancos, montou uma tabela sobre as mudanças para cada tipo de empresa, Observe:
Tipo de empresa | Alíquota até junho/21 | Adicional de 5% na alíquota de CSLL (Período julho a dez/21) |
Alíquota a partir de 2022 |
Seguros e Capitalização | 15% | 20% | 15% |
DTVM, CTVM, Soc. de Crédito imobiliário, Adm. de cartão de crédito, Leasing, Associações de poupança e crédito |
15% | 20% | 15% |
Cooperativa de Crédito | 15% | 20% | 15% |
Bancos | 20% | 25% | 20% |
Empresas não financeiras | 9% | 9% | 9% |
Certamente, este movimento do governo acaba afetando as ações dos bancos, tanto que houve um movimento de quedas generalizado na data do anúncio. Dessa forma, entre as ações que desabaram, estão o Bradesco (BBDC4), que caiu 3,3%, o Itaú (ITUB4), com a queda de 3%, Santander (SANB11) com 1,2%, Banco do Brasil (BBAS3) com 0,7% e BTG Pactual (BPAC11), menos afetado com queda de 0,2%.
O que o Inter indica para as ações de bancos após a CSLL?
Em primeiro lugar, o Inter recomenda a Compra das ações do banco Itaú, com o preço-alvo de R$ 33,50 por unit. Ou seja, há a possibilidade relevante de Upside em 35% ante a cotação atual da companhia.
Enquanto isso, também recomenda a Compra dos ativos BBDC4, com um preço-alvo de R$ 34,00 e um Upside disparado de 53%.
Por fim, entre as ações com recomendação Neutra estão o SANB11, com preço-alvo de R$ 47,00 e Upside de 27%. Além disso, o BBAS3, com o preço-alvo de R$ 40,00 e um Upside de 44%.
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