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- Safra afirma que bancos sofrerão impactos da reforma tributária;
- Contudo, afirma que as ações do Itaú não;
- Portanto, a recomendação traz preço-alvo em R$ 38.
Os investidores se preocupam com a possibilidade da tributação de dividendos, que Paulo Guedes voltou a defender – veja aqui. Portanto, a reforma tributária, ainda em tramitação no Congresso, pressiona um pouco o Ibovespa. De acordo com analistas do Safra, as ações dos bancos irão sofrer com isso, mas não as do Itaú (ITUB4).
Os analistas Luis Azevedo e Silvio Doria fizeram uma teleconferência com a equipe de relações com investidores da instituição para afirmarem isso. Dessa forma, eles acreditam que o Itaú verá seus resultados sustentados muito mais pelo crescimento das receitas do que pelo baixo custo de capital.
“Devemos ver uma boa combinação de crédito, volumes e spreads (mix mais equilibrado em linhas de crédito rotativo e baixo risco). Além disso, as receitas de tarifas podem apresentar um desempenho positivo, enquanto os custos devem ser mantidos sob controle, abrindo caminho para mais um ano de recuperação de ROE.”
disseram os analistas do Safra.
Além disso, a conjuntura atual é melhor que a que o Safra previu inicialmente. De acordo com o banco, há “risco de alta” em suas projeções para esse ano. Contudo, ao menos por enquanto, a projeção para o lucro líquido do Itaú em 2021 é de R$ 27,6 bilhões.
Dessa forma, a recomendação do Safra para as ações do Itaú (ITUB4) traz um preço-alvo de R$ 38. Portanto, com as ações do banco subindo quase 2% hoje, o preço-alvo mostra um potencial upside de 27%.
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