O mercado normalmente “elege” suas ações “queridinhas”, e foi assim com Magazine Luiza (MGLU3). Afinal, as ações da varejista cresceram cerca de 6000% nos últimos três anos. Contudo, será que a companhia ainda possui potencial para crescer ainda mais? De acordo com a Ativa Investimentos, não.
“A recente valorização da ação já precifica a continuidade do crescimento de market-share e a captura de ganhos da integração de canais, o que se reflete em seus múltiplos esticados e sustenta nossa visão neutra para a companhia.”
afirma Pedro Serra, que assina o relatório.
Assim sendo, para a Ativa o preço-alvo de MGLU3 é de R$ 26 – nesta quarta-feira, 10, as ações fecharam em R$ 25,30. Portanto, tão próxima do preço-alvo, as ações da Magazine Luiza não mostram um potencial upside relevante na visão da corretora.
O sucesso da Magazine Luiza
De acordo com o analista da Ativa, o crescimento da varejista está fundamentado em quatro pilares: crescimento exponencial, novas categorias, superapp e entregas mais rápidas. Além disso, vale lembrar que a Magazine Luiza ampliou seu portfólio com as aquisições da Época Cosméticos, Zattini, Netshoes e Estante Virtual.
Portanto, assim surgiu um enorme ecossistema de aplicativos (superapp) que ainda se soma com o MagaluPay e o Cartão Luiza. Com eles, a Magazine Luiza agrega serviços financeiros e novas funcionalidades ao app, que é responsável por mais de 40% das vendas do ecommerce, possuindo também uma maior taxa de conversão de vendas.
“A integração dessas operações com o modelo multicanal da companhia gera ganhos de sinergia e a reabertura das lojas físicas após o auge da pandemia permitiu a expansão do sistema de Retira Loja para o marketplace, o que, juntamente com a evolução da Logbee e do ship from store, tornam as entregas mais rápidas e com menor custo logístico.”
pontua o analista.
O ecommerce apresenta menor margem, entretanto, os ganhos do conceito omnichannel compensam. Assim sendo, a Magazine Luiza é a única varejista com crescimento exponencial no segmento. Há lucro e geração de caixa desde o terceiro trimestre de 2017.
Por fim, o analista da Ativa pontuou alguns riscos para a Magazine Luiza (MGLU3). Na lista está a competição de players estrangeiros, desaceleração do ecommerce em 2021 e impactos do fim/redução do auxílio emergencial.
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