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- A Oi divulgou seu guidance para os próximos anos nessa semana.
- Contudo, os números não agradaram o mercado.
- Veja opinião de analistas.
Após a Oi (OIBR3) apresentar seu plano de negócios para os próximos anos suas ações ordinárias não param de cair. De segunda-feira, 19, até hoje os papéis acumulam queda de quase 20%. Hoje, contudo, os papéis negociam em estabilidade. De acordo com a Ágora Investimentos é normal que o mercado ainda não deposite confiança na operadora. Entretanto, a corretora se mantém otimista em relação a Oi.
“Embora certamente haja riscos relacionados à execução operacional do plano estratégico, acreditamos que o mercado deve vê-lo como positivo. A InfraCo, com BTG e Globenet como investidores estratégicos, agora tem poder de fogo suficiente para continuar a expandir seus negócios.”
disse a Ágora.
Todavia, o Credit Suisse acredita que há riscos na execução do plano. Além disso, o banco suíço citou o alto consumo de caixa como um problema. Dessa forma, cortou seu preço alvo de R$ 1,80 para R$ 1,60 com recomendação neutra.
De acordo com analistas da Empiricus, o principal fator que justifica tais queda é a alavancagem financeira acima do esperado pelo mercado. No documento apresentado pela Oi as projeções para a dívida líquida/EBITDA estavam em 6x da Nova Oi, sem a InfraCo. Portanto, como aponta a analista Cristiano Fensterseifer, os investidores esperam mais sobre de dinheiro com a venda dos ativos da Oi.
“Isso quer dizer que a tele vai consumir quase todo pagamento da venda de ativos até 2024”.
pontuou Cristiane.
O guidance da Oi
A Oi estima um EBITDA para a Nova Oi entre R$ 1,9 bilhão e R$ 2,3 bilhões para 2024. Portanto, com base na projeção de receita, isso significa uma margem EBITDA de 13% a 15%. Além disso, a companhia estima um Capex/receita líquida de 7,8% e também uma dívida líquida/EBITDA da Nova Oi de 6,6x. Saiba mais clicando aqui.
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