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Em sua estreia na bolsa de valores em 1º de março, as ações do Assaí (ASAI3) dispararam 385,71%, chegando a R$ 71,40. Contudo, as ações da Pão de Açúcar (PCAR3) despencaram 65,84%, chegando a R$ 23,33. Hoje, as ações do GPA saltaram 13,24%.
De acordo com o analista da Inversa Publicações, Flávio Conde, sem o Assaí, as ações do Pão de Açúcar estão baratas. “Com potencial de valorização de mais de 70%”, diz o relatório. Após a cisão, cada acionista da controladora recebeu ações da Assaí na mesma proporção. Dessa forma, quem detinha 100 ações de PCAR3 manteve os papéis e ganhou mais 100 ações da ASAI3. Dessa forma, o analista mirou no preço justo para o Grupo Pão de Açúcar.
“Projetei os resultados do GPA da receita líquida até o lucro líquido, passando pelo EBITDA e chegando no fluxo de caixa livre da empresa, o FCFF, de 2021 até 2025.”
afirmou Flávio Conde.
Portanto, para ele, o preço justo para as ações de Pão de Açúcar é R$ 45,05. Assim sendo, como as ações da companhia subiram 13,24% no pregão de hoje, o target price sugere um potencial upside de aproximadamente 60%.
O crescimento do GPA
Hoje, a grande aposta do Grupo Pão de Açúcar para crescer sustentavelmente é o “digital”. De acordo com Jorge Faiçal, presidente do grupo, o início da grande escalada da companhia no ecommerce se dará pela área de alimentos.
“Temos frequência na venda de alimentos, o que é muito importante para escalar o negócio, além de uma logística estruturada para crescer no ambiente digita.”
disse Faiçal em uma live há pouco mais de uma semana.
De acordo com o presidente do Pão de Açúcar (PCAR3), as 800 lojas físicas do grupo funcionam como um tipo de hub de distribuição para o ecommerce. Além disso, o grupo anda negociando com plataformas que impulsionarão o seu marketplace. Faiçal também falou nessa live que a companhia não terá problema para financiar tais projetos de expansão digital.
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