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Após participar do investor day da Rumo (RAIL3), o Credit Suisse reiterou sua recomendação outperform para as ações da empresa, com preço-alvo em R$ 25. Dessa forma, o target price mostra um potencial upside de 21%.
De acordo com o banco suíço, a mudança no preço-alvo ocorreu com a incorporação do novo guidance da Rumo. Além disso, devido as perspectivas favoráveis em relação à extensão da Malha Norte até Lucas do Rio Verde. Segundo eles, extensão essa que “parece muito mais provável de se materializar sob o regime de autorização logo após a aprovação do PLS-261”.
“Se a extensão seguir em frente, ela pode ser concluída em cerca de cinco anos e se tornar, eventualmente, um upside relevante em relação ao nosso cenário base.”
afirmam os analistas Regis Cardoso e Henrique Simões.
Assim sendo, projeções de Credit Suisse apontam um EBITDA de R$ 7,07 bilhões em 2025 para Rumo. Portanto, um cresceu médio anual composto (CAGR) de 14% até lá.
Além disso, o BTG Pactual também esteve no investor day da companhia. De acordo com o banco, “o atual valuation já reflete o ambiente de tarifa mais pressionado no curto prazo, o que traz uma assimetria favorável para a ação.” Dessa forma, reiterou sua recomendação de compra. E, assim como o Credit, acredita que o principal ponto positivo é a extensão da Malha Norte até Lucas do Rio Verde.
O desempenho da Rumo
Durante o quarto trimestre de 2020 a Rumo registrou um lucro líquido de R$ 3 milhões. Portanto, houve uma queda enorme de 98,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, em 2020, com um lucro líquido de R$ 305 milhões, a queda – ainda grande – foi menor, em 61,2%.
De acordo com a Rumo (RAIL3), o resultado do trimestre tem uma justificativa. Acontece que EBITDA, o aumento das despesas financeiras e ainda as outorgas das Malhas Central e Paulista influenciaram no resultado. Saiba mais sobre o trimestre da companhia aqui.
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