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A Inter Research deu suas considerações sobre o resultado do primeiro trimestre a Tenda (TEND3), que ainda sairá. De acordo com a research, sua expectativa é de um trimestre robusto em receitas líquidas, mesmo que permanece com margens “deterioradas”.
Além disso, informou que, mesmo diante da pandemia, a Tenda apresentou resiliência em seus principais indicadores operacionais. Assim sendo, destacou as vendas líquidas e, por consequência, seu índice de vendas sobre oferta (VSO). Contudo, as margens da companhia vêm sendo afetadas pelo aumento de insumos na construção. Isso se deve a dificuldade de repasse de preços já que sua atuação se concentra nas faixas 1,5 e 2 do PCVA.
“Apesar de atrasos nos registros cartorários e indisponibilidade dos stands de vendas, a Tenda teve comportamento anticíclico ao longo de 2020, com crescimento anualizado de 25% nas vendas líquidas e manutenção no volume de lançamentos (+3,5% a.a.). Para esse ano, esperamos que a demanda permaneça aquecida e obtenha um crescimento de até 15% nas vendas, ao passo que lançamentos devem registrar uma alta de 12% em relação ao ano anterior.”
disse o analista da Inter, Gustavo Caetano.
De acordo com a Inter, as prévias da Tenda (TEND3) foram positivas. Apesar de um valor geral de vendas (VGV) 19% menos que o esperado, as vendas líquidas vieram em linhas com as expectativas, somando R$ 703,9 milhões. Dessa forma, a research espera R$ 670 milhões em receita líquida para o trimestre, mas margem bruta em 29%.
Contudo, a Inter preferiu manter seu preço-alvo em R$ 39 por ação, com recomendação de compra. Isto é, enquanto aguarda os resultados do primeiro trimestre que estão para sair.
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