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Os números do quarto trimestre da Tenda (TEND3) não vieram muito em linha com as expectativas dos analistas. Contudo, o conjunto em si foi considerado sólido. Além disso, mostra que o mercado exagerou no ciclo recente de baixa das ações. Bom, pelo menos de acordo com a Ágora Investimentos.
“Os resultados ficaram em linha com nossas expectativas, inclusive com o guidance da empresa, o que reforça nossa visão de que a recente desvalorização das ações foi excessiva.”
afirmam os analistas Bruno Mendonça e José Cataldo, em um pequeno comentário sobre a companhia.
Desde o início do ano, quando estava cotada a R$ 29,20, as ações da Tenda acumulam queda de cerca de 11%, chegando a R$ 25,94. Todavia, durante o mesmo período, o Ibovespa cai apenas 4%.
A Ágora destacou o crescimento de 26% da receita líquida da Tenda, somando R$ 686 milhões. Assim sendo, 3% acima de sua expectativa. Contudo, a margem bruta foi um ponto negativo, afetada principalmente por um problema num projeto em São Paulo e também pela perda da produtividade em alguns canteiros por causa da pandemia.
“Vemos Tenda como um caso de alta assimetria de valor positivo.”
afirmaram os analistas.
Dessa forma, a Ágora pôs recomendação de compra para os papéis da companhia, com preço-alvo em R$ 36. Portanto, o target price sugere um potencial upside de 38% com base no fechamento dessa terça-feira, 16.
O desempenho da Tenda
No quarto trimestre de 2020, as vendas brutas da Tenda somaram R$ 854,7 milhões – um recorde. Dessa forma, houve um crescimento de 27,7% na relação ano a ano. Além disso, o VSO cresceu 4,5 p.p. na mesma base, ficando em 35%. Já o VGV (valor geral de vendas) somou R$ 2,92 bilhões, crescendo cerca de 30%. Por fim, vale destacar que a Tenda (TEND3) viu seu landbank crescer 3,3% no ano, somando R$ 10,97 bilhões em valor geral de vendas. Clique aqui para saber mais sobre o trimestre da companhia.
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