As ações da Westwing (WEST3) estrearam ontem na bolsa de valores de São Paulo – a B3. Com o preço de abertura em R$ 13 – fixado por IPO – as ações chegaram a bater R$ 13,18. Contudo, acabou fechando o pregão com uma queda de -8,46%, a R$ 11,90. Além disso, as ações chegaram a cair ainda mais, indo até R$ 11,50.
A Westwing movimentou R$ 1,16 bilhões na sua oferta pública inicial de ações. De acordo com o prospecto preliminar do IPO, os recursos da oferta primária – R$ 430 milhões – serão para expansão de mercado, tecnologia, marketing, marca própria e logística.
Sobre a Westwing
A Westwing (WEST3) é mais uma plataforma de varejo online, tendo como foco “casa e decoração”. Entretanto, com uma ideia diferente. O objetivo dela com seu site/app Westwing Clube, é criar a sensação de que o usuário está olhando para vitrines.
Além disso, vale destacar que a companhia possui dois segmentos distintos: “casa e decoração” e “moda, acessórios e roupas”. O carro chefe são os móveis, enquanto moda representa 13% das vendas da Westwing em 2020. Contudo, a companhia ainda não abraça a todos, e por isso pretende expandir nesse quesito. Hoje, 85% dos seus clientes são da Grande São Paulo e das classes A e B. Aqui no Brasil, 55% dos gastos com móveis e decoração vêm dessas classes.
Nos números, a companhia decepciona. De acordo com dados da Westwing de 2017 a 2019, vemos que a companhia mal cresceu. Isto é, saindo de uma receita líquida de R$ 129,9 milhões em 2017 para R$ 130,9 milhões em 2019. Quanto ao EBITDA, houve um crescimento de 4% de 2017 para 2018 e uma queda de 40% de 2018 para 2019. Para piorar ainda mais a situação nos números da companhia, após crescer 19% de 2017 para 2018, a Westwing registrou um prejuízo líquido de R$ 1,4 milhão em 2019.
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