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A Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo + Rússia) fecharam um acordo para o corte da produção de petróleo. Dessa forma, no pregão de ontem, os preços do Brent dispararam 4,99% a US$ 53,64 o barril após a notícia. De acordo com a XP, a notícia é positiva.
Entretanto, a Arábia Saudita será mais afetada, devido ao maior corte na produção. Outros países, no entanto, não farão mudanças ou então terão um pequeno aumento. Assim sendo, o país informou que fará cortes voluntários para além de sua cota de produção de 1 milhão de barris por dia em fevereiro e março de 2021.
Dessa forma, espera-se que a produção de petróleo caia de 7,2 milhões de barris por dia em janeiro para 7,125 milhões em fevereiro desse ano.
Portanto, a notícia do acordo entre a Opep+ (ou OPEC, na sigla em inglês) parece ter agradado ambas as partes. Isto é, suporte para preços desejados pela Arábia Saudita e o aumento de produção tão exigido pela Rússia.
“Vemos a Opep+ como positivo, por sinalizar menores pressões do lado da oferta de petróleo em um momento em que há potenciais incertezas de curto prazo relacionadas a fatores como o surgimento da nova cepa do vírus da Covid-19.”
é o diz os analistas da XP, Gabriel Francisco e Maira Maldonado.
Além disso, os analistas disseram que o acordo também tem uma grande importância: espanta uma possível guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia. Ou seja, assim como ocorreu em março do ano passado. Por fim, mesmo com a eventual volatilidade de curto prazo devido a pandemia, os analistas mantiveram sua visão otimista quanto ao preço do petróleo no médio e longo prazo.
E o que nos afeta?
Bom, a decisão pode favorecer as empresas brasileiras exportadoras de petróleo, tal como a PetroRio (PRIO3) e a Petrobras (PETR4). Dessa forma, a XP elevou seu preço-alvo para as ações da estatal de R$ 32 para R$ 35, e as ADRs da companhia de US$ 12 para US$ 13.
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