- As ações de construtoras estão descontadas ou realmente desvalorizadas?
- O analista Fabiano Vaz deu seu parecer sobre o assunto! Confira!
O mercado de ações está passando por momentos conturbados nos últimos dias e isto vem de um movimento generalizado. No entanto, um setor em especial da bolsa vem sofrendo bastante nos últimos dias: o de construção. Existem vários motivos por trás das quedas destas ações, no entanto, a grande dúvida é: as ações estão baratas ou a queda representa o fim do potencial deste setor? Entenda agora!
As ações de construção estão sofrendo principalmente com os fatores macroeconômicos. No auge da “crise da Evergrande”, as ações do setor despencaram. As ações da Eztec (EZTC3) desabaram 5,18%, a Cyrela (CYRE3) recuou 4,3% e a MRV (MRVE3) perdeu 2,7% no pregão da última quinta-feira (23/09).
No entanto, o analista da Nord Fabiano Vaz acredita que estas ações estão sendo negociadas com desconto, demostrando um P/L baixo. Por outro lado, o analista também acredita que isso não atrai os investidores devido ao contexto de crise que estamos vivendo.
É hora de investir no setor de construção brasileiro?
Cotadas a 2,95 reais, as ações da companhia de construção civil Gafisa (GFSA3) estão bem descontadas, sendo negociadas a 0,6x EV/EBITDA (que é uma sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização).
Apesar de GFSA3 não ter tido lançamento de imóveis nos 1T20, 2T20 e 1T21, a empresa já acumula mais de 1 bilhão de reais em lançamentos neste ano — considerando o residencial no último terreno da praia do Leblon (RJ), que tem valor médio de 100 mil reais o metro quadrado.
Mas, para as construtoras, foi diferente. O ano de 2020, apesar de ter prejudicado a maioria dos setores do mercado, foi de bons negócios para a construção civil, que permaneceu aquecida ao longo do ano atendendo à demanda renovada pela pandemia. Contudo, a retomada foi impedida alta do preço de materiais de construção, devido à forte demanda, freou parte do ritmo de valorização dos papéis no ano. O fenômeno também pode ser observado no mercado de veículos, em que a alta do preço do carro novo fez valorizar o usado.
Outro ponto que tira parte do brilho do setor de construção é a alta dos juros, que torna os financiamentos mais dispendiosos, e assim, esfriam o mercado imobiliário. Entretanto, na visão do analista, apenas isso não é o suficiente para “sepultar” o setor de construção.
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