Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

Alimentos e remédios diminuem perdas no varejo

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Diante dos danos provocados pelas medidas de combate ao coronavírus, as vendas de supermercados e artigos farmacêuticos limitaram as perdas do varejo brasileiro em março,

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quarentena imposta pelo governos que obrigou o fechamento de lojas e comércio resultou em queda de 2,5% nas vendas varejistas em março na comparação com o mês anterior.

Vale destacar que com os decretos presidenciais, os setores considerados essenciais durante o período de isolamento social evitaram uma queda maior como a expectativa de recuo de 7,7% em pesquisa da Reuters.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas recuaram 1,2%, primeira queda após 11 meses consecutivos de resultados positivos, ante expectativa de recuo de 6% nessa base de comparação.

Seis outras atividades analisadas pela Reuters, que não foram contempladas com os decretos presidenciais, o fechamento de lojas físicas levou a perdas acentuadas. E as incertezas em torno dos impactos da pandemia sobre a economia e o mercado de trabalho, com demissões e reduções de salários, ajudam a diminuir o consumo.

Leia mais  A crise energética mundial e a indústria de bebidas

“Março foi bastante impactado pela estratégia de isolamento social adotada em alguns dos principais e mais populosos Estados do país a partir da segunda quinzena do mês”, disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Segundo ele, do total de 36,7 mil empresas consultadas, 14,5% registraram o impacto da Covid-19 como principal causa de variação das suas receitas.

As vendas de Tecidos, vestuário e calçados caíram 42,2%, as de Livros, jornais, revistas e papelaria despencaram 36,1%, e as de Outros artigos de uso pessoal e doméstico caíram 27,4%.

Também apresentaram perdas Móveis e eletrodomésticos (-25,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,2%), Combustíveis e lubrificantes (-12,5%).

Por outro lado, as vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo dispararam 14,6%, enquanto as de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos subiram 1,3% em março frente a fevereiro.

O setor de hiper e supermercados, de acordo com o IBGE, tem uma participação expressiva no comércio, que cresceu ainda mais em março.

“No mês passado estava abaixo de 50%, em março saltou para 55% no peso no varejo e isso faz com que o índice tenha sido segurado por essa atividade”, explicou Santos.

Leia mais  Açúcar e café têm aumento de preço e menos marcas disponíveis nos supermercados

No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, houve recuo de 13,7% no volume de vendas em março, queda mais intensa desde o início da série 2003.

As vendas de Veículos e motos, partes e peças recuaram 36,4%, enquanto as de Material de Construção caíram 17,1%.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Ibovespa abre a terça com queda e ativos apresentam instabilidade

Paola Rocha Schwartz

Supermercados tem queda de 5,8% nas vendas em Julho

Márcia Alves

Vendas no Varejo ficam estáveis (0,0%) em maio, aponta Cielo

Rodrigo Mahbub Santana

Açúcar e café têm aumento de preço e menos marcas disponíveis nos supermercados

Guia do Investidor

Falta de produtos básicos nas prateleiras dos supermercados atinge maior alta do ano

Guia do Investidor

Consumidor compra menos itens no supermercado no primeiro trimestre de 2023

Guia do Investidor

Deixe seu comentário