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Ambev: Ações sobem mais de 3%, lucro do 1º trimestre cai 55,9%

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Num relatório publicado esta manhã a Ambev (ABEV3) informou uma queda de 55,9% no lucro líquido do primeiro trimestre comparado ao mesmo período de 2019. A explicação foi que a pandemia do novo coronavírus derrubou os volumes de venda no Brasil, seu maior mercado, e as despesas financeiras mais que dobraram.

Vale destacar que as ações da Ambev (ABEV3) são negociadas em alta na B3, acima dos ganhos do Ibovespa hoje. A subsidiária latino-americana da Anheuser Busch InBev teve lucro líquido de R$ 1,211 bilhão, bem abaixo do esperado que era de R$ 2,503 bilhões.

“O impacto total da pandemia de Covid-19 em nossos resultados futuros permanece bastante incerto, mas esperamos que o impacto nos nossos resultados do segundo trimestre seja materialmente pior do que no primeiro trimestre”, disse a Ambev em balanço divulgado na madrugada desta quinta-feira.

Segundo a Ambev, o impacto total da pandemia de COVID-19 nos resultados futuros permanece muito incerto, mas o impacto nos resultados do 2T20 será substancialmente pior do que no 1T20. Isso já se tornou evidente nos volumes de abril de 2020, que caíram aproximadamente 27%.

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Por volta das 10h42, os papéis tinham ganhos de 3,04% a R$ 12,19. O Ibovespa registrava alta de 0,95¨a 79.810 pontos.

O BTG Pactual (BPAC11) destaca que, já era esperado uma redução, pelos impactos do surto de Covid-19. O lucro por ação de R$ 0,07 ficou 58% abaixo da estimativa de maiores perdas financeiras com derivativos, enquanto a Ambev queimou R $ 259 milhões de FCF devido a um acúmulo de R$ 1,1 bilhão após o colapso das vendas no final de março.

A equipe destaca que planeja atualizar em breve as estimativas, esperando outra rodada severa de redução de lucros. A recomendação é de cautela.

Já a XP Investimentos destaca que a Ambev reportou um EBITDA consolidado melhor do que o esperado no 1T20, mas os volumes de cerveja no Brasil caíram 11,5% ano a ano, mais que as estimativas de -8,5% e mais do que a queda esperada de 10% do consenso.

No primeiro trimestre, a queda foi de 5,6% ano a ano, puxada principalmente por uma redução de 9,1% nos volumes vendidos no Brasil, seu maior mercado, além de recuo de 13,5% na América Central e Caribe.

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O custo de produtos vendidos, por sua vez, aumentou 10,5% na mesma comparação.

A corretora mantém nossa recomendação Neutra e espera que as ações permaneçam pressionadas no curto prazo, apesar dos impactos negativos já antecipados. As ações negociam a 18,8x preço/lucro em 2020, patamar justo na nossa visão, explicou a XP.

A pandemia começou a afetar as operações da companhia em março, conforme governos restringiram a circulação de pessoas e decretaram o fechamento de bares e restaurantes, prejudicando a distribuição de bebidas. Alguns países como Panamá foram além e baniram o consumo de álcool.

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