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Análise IPO da Wine: vale a pena participar?

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A Wine, empresa líder no setor de assinaturas de vinhos, realizará seu IPO na B3 logo mais. A oferta será dividida em distribuição primária de 57,7 milhões de ações e secundária de 16 milhões de ações. Dessa forma, serão ofertadas um total de 73,7 milhões de ações ordinárias.

De acordo com o prospecto da oferta, a faixa indicativa de preço da oferta é entre R$ 8,50 e R$ 10,50. Assim sendo, considerando o preço médio (R$ 9,50), o aumento de capital será de R$ 548 milhões.

Além disso, a empresa também informou que os recursos proveniente da oferta irão para aquisições, marketing, logística, expansão de lojas físicas e ainda em tecnologia.

Destinacao de recursos

Amanhã, dia 3 de novembro, encerra-se o período de reservas. O início das negociações na B3 está marcado para o dia 6.

O business

O business model da companhia tem foco em um clube de assinatura – Clube Wine – onde os clientes recebem de 2 a 6 vinhos por mês. Dessa forma, a Wine tenta se diferenciar entregando uma boa experiência ao cliente.

Além disso, graças à escala do negócio e ao número de usuários, a Wine consegue comprar bons produtos a preços baixos no mercado internacional. Ou seja, algo que o consumidor comum não conseguiria – provavelmente – sozinho.

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Os números da Wine

Mesmo elevando a conversão de assinaturas e o número de downloads do app, seus indicadores financeiros não são tão bons. Isso porque a empresa não tem apresentado um growth típico de uma startup.

Sua receita líquida por exemplo, foi de R$ 262 mi em 2017, R$ 274 mi em 2018 e R$ 252 mi em 2019. Além disso, a empresa não conseguiu reduzir a proporção do custo do produto vendido. Dessa forma, gerou um lucro bruto também sem evoluções interessantes.

Entretanto, a margem de lucro bruto é relevante, estando em 47% mesmo em seu ponto mínimo. Uma margem bruta acima de 20% já pode ser considerada boa.

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