Apesar da valorização recente, cenário ainda é desafiador para o Real, avalia hEDGEpoint

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O Real se valorizou nos últimos dias dada a redução das restrições à mobilidade na China, um Fed aparentemente mais preocupado com a possibilidade de recessão e uma expectativa de juros menores por conta da desaceleração econômica observada nas economias centrais.

Contudo, esse cenário não deve se manter nos próximos meses, prevê a hEDGEpoint Global Markets. Segundo relatório desta semana, a economia chinesa tende a enfrentar dificuldades para atingir sua meta de crescimento e a inflação, a seguir aumentando nas economias centrais apesar da aparente desaceleração — o que pode elevar o ritmo da subida de juros nesses países.

“O Brasil já vem observando o impacto desse cenário negativo para os países exportadores de commodities, dada, por exemplo, a redução do superávit da balança comercial”, pontua o analista de Grãos e Macroeconomia da hEDGEpoint, Alef Dias, lembrando que em maio já foi registrada uma queda nas exportações, de 30,8% na comparação mensal e de 23,6% na anual.

Confira aqui o relatório completo

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