Se você ainda não investe em ações sustentáveis, está perdendo a grande tendência do mercado mundial de ações. O pensamento “verde” no mercado financeiro já é uma realidade e reflexo disso é revelado pela maior cobertura dos analistas de ações de empresas que respeitam os temas ESG (Environmental, Social and Corporate Governance).
A própria B3 já possui um ETF (ESGB11) sendo negociado em seu pregão. Contudo, quais as melhores ações de ESG da atualidade da bolsa brasileira?
As melhores ações ESG para maio
Composta por 12 papéis, a Carteira ESG (sigla em inglês para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança) do Banco Santander de maio traz em seu portfólio Assaí, Bradesco, CPFL Energia, Gerdau, Itaú, Lojas Renner, Rumo, São Martinho, Suzano, TOTVS, Vibra Energia e WEG. Atualizadas mensalmente, as indicações têm como objetivo selecionar empresas com maior potencial de rentabilidade e aderência a aspectos sustentáveis.

De janeiro a abril deste ano, a carteira ESG da Santander Corretora acumula retorno positivo de 5%, contra queda de 0,42% do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que é o benchmark do setor, e alta de 3,4% do Ibovespa, considerando uma metodologia de preço médio do dia do rebalanceamento da Carteira.
Estrategista de ações da Santander Corretora, Ricardo Peretti explica que a nova carteira tem exposição a empresas de setores que se beneficiam da transição energética e, também, a companhias que possuem agenda mais avançada no desenvolvimento de tecnologias e iniciativas alinhadas com temas ESG.
“Temos a CPFL como um player relevante no segmento de energias renováveis, a São Martinho como uma empresa importante na produção de biocombustíveis e a Rumo, que opera no segmento de transportes através do modal ferroviário, menos poluente”, aponta Peretti.
Também focadas em tecnologias aderentes a questões ambientais estão: Gerdau, uma das siderúrgicas com menor intensidade de emissões de gases de efeito estufa do mundo; Suzano, que tem um papel importante na expansão do uso de produtos de papel para substituição de plástico; e a WEG, importante desenvolvedora de tecnologias industriais menos poluentes (além de pás eólicas).
A Vibra Energia foi incluída no portfólio por ser a distribuidora de combustíveis mais alinhada com as tendências globais do setor em relação à descarbonização e diversificação de negócios. A carteira conta também com Itaú e Bradesco, bancos bem posicionados na agenda ESG. Segundo o estrategista da Santander Corretora, o mercado financeiro vem atribuindo cada vez mais importância ao financiamento de tecnologias limpas e à transição das empresas mais poluentes.
“A rede de atacarejo Assaí se destaca por desempenhar um papel importante no acesso a produtos alimentares a preços acessíveis, bem como no desenvolvimento de fornecedores locais – especialmente pequenos agricultores”, acrescenta Peretti. Por fim, observa ele, o Santander recomenda a ação da TOTVS, player nacional relevante no setor de TI que também atua no desenvolvimento de jovens profissionais da área.
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