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Se a maior dúvida da humanidade é se estamos sozinhos no universo, a pergunta que tira o sono de todos os investidores é qual ação é a melhor.
É claro que é difícil, afirmar com certeza o futuro, mas podemos analisar o histórico do mercado para encontrar os ativos com os melhores potenciais para mandar sua carteira de investimentos para as alturas.
Assim, pensando nisso, confira agora 3 ações que tem o potencial necessário para se tornar a melhor ação do ano. Por isso, mantenha os olhos atentos.
Índice de conteúdo
O mercado de ações
As listas de melhores ações de 2020 contaram com uma surpresa desagradável. Afinal, com a chegada da pandemia do coronavírus, o mercado virou de cabeça para baixo. As restrições sanitárias afetaram diretamente a maioria dos setores da economia. Assim, não é surpresa que as tendências do mercado, previstas antes do início da crise, foram todas diretamente para o lixo.
As ações de tecnologia ganharam um brilho especial. Afinal, com a redução — e até mesmo parada — dos setores mais básicos e menos essenciais, os investidores migraram em peso para estas companhias que, em geral, valorizam bem em momentos de crise.
Assim, não foi surpresa ver valorizações inacreditáveis nos principais players deste mercado.
Pensando nisso, não tem muito muita discussão, ao pensar no ano de 2020, a ação MVP do ano, como costumam dizer os fãs de esportes, foi a ação da montadora Tesla.
Comparando o mercado internacional, não precisa nem de argumentos elaborados, basta observar o gráfico das ações da companhia:
No entanto, muito deste sucesso está atrelado a queda do mercado na pandemia, que trouxe os investidores para estes investimentos do setor de tecnologia.
Então, como encontrar as melhores ações para 2021?
Qual as melhores ações para 2021 e 2022?
Assim, aprendemos uma lição valiosa com 2020. Não dá para adivinhar o futuro. Por isso, é importante estar preparado para as situações mais inesperadas do mercado.
No entanto, o ano de 2021 já está sendo diferente que seu “Pai opressor”. O ano começou em um cenário de recuperação, afinal as nações começavam a respirar após o difícil 2020, com recessão em praticamente em todo o planeta. Contudo, todo esse processo deixou de herança alguns fatores que podem ser úteis aos investidores mais inteligentes: juros baixíssimos, estímulos econômicos e capacidade ociosa.
Então, como as análises de cenários, geralmente fogem muito do que a realidade oferece, por que não investir em ações consistentes, que não dependem de forma real do desempenho do cenário?
Os grandes potenciais do mercado
Primeiramente, você pode estar se perguntando o motivo destas companhias terem sido escolhidas. Vamos destacar brevemente cada companhia.
Assim, temos inicialmente a companhia Localiza, e sua presença na lista é bastante simples de explicar.
Seus resultados (receita, Ebitda e lucro) acompanham o preço da ação. Ou seja, é muito complicado para esta ação, alcançar uma falsa valorização e em consequência uma correção. Além disso, a companhia tem margens de crescimentos para deixar até o mais pessimista dos investidores animado. Por um motivo simples: para as locadoras, tamanho é documento. Quanto mais a companhia cresce, melhor fica – mais rouba mercado das pequenas locadoras.
Hoje, as 3 grandes possuem aproximadamente 60% do mercado. Imaginamos que possam chegar a 90%, como é nos países desenvolvidos.
PetroRio
A PetroRio dispensa apresentações, a companhia é uma das maiores players do mercado de petróleo brasileiro. No entanto, o que trás a companhia para essa lista é a sua estratégia de mercado.
Segundo Warren Buffett, podemos comparar vantagens competitivas de empresas a fossos de castelo. Segundo ele, as empresas devem crescer de forma que as vantagens (o fosso) fiquem cada vez mais largas e profundas – com jacarés, piranhas, entre outros.
A PRIO3 é a única empresa brasileira (fora a Petrobras) que opera mais de um campo de produção de petróleo com os mesmos recursos (FPSO,
barcos, equipamentos e pessoal). O resultado disso é um custo de extração muito menor. O resultado disso é um fosso maior e mais profundo, com jacarés e piranhas (vantagens competitivas).
MRV e o minha casa minha vida
Por fim, temos a construtura MRV. A companhia parece estar sendo negociada a um preço justo, no entanto, o longo prazo promete grandes operações.
Atualmente, a MRV produz 40 mil unidades por ano de residências do Minha Casa Minha Vida, e parece ter “empacado” neste crescimento. A companhia não consegue alcançar taxas significativas de crescimentos já há alguns anos. No entanto, o planejamento da companhia até o ano de 2025 parece estar determinado para mudar esta situação.
É claro que, apesar de uma boa presença, o programa minha casa minha vida é o mais competitivo do mercado imobiliário, e tem as menores taxas de lucro. No entanto a companhia pretende atuar em outros mercados com margens maiores.
Segundo a gestão da companhia, em 2025, MRV terá: (i) 6 bi de reais de VGV no MCMV (esta é a MRV hoje); (ii) 4bi de reais no média renda (Luggo + SBPE); e (iii) 6bi de reais em incorporação e venda para os FIIs nos EUA (AHS) e Urba (loteamento).
Além disso, a MRV pretende dobrar o numero de unidades de MCMV até 2025, assim chegando a 80 mil por ano.
Desse modo, as ações que vendem hoje são da MRV que vende 40 mil casas, e não a MRV que dominará o mercado. Pode ser o momento ideal de comprar estes ativos.
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