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O ano de 2022 já começou e parece dar indícios de que vai “testar o coração” dos investidores — assim como seu irmão mais velho. As expectativas para o mercado de ações são variadas e muitos analistas começam a pontuar os destaques que devem afetar a bolsa neste novo ano.
No entanto, qual será o verdadeiro caminho do mercado de ações em 2022? A tão sonhada disparada do Ibovespa está chegando ou veremos o indicador continuar seguindo seu caminho em direção ao fundo do poço? O Itaú BBA trouxe para seus clientes suas análises sobre o assunto. Confira agora mais detalhes!
O que espera os analistas do Itaú BBA?
O Itaú BBA projeta preço-alvo para o Ibovespa a 115 mil pontos no fim de 2022. “Esse target leva em conta um custo de capital mais elevado para as empresas este ano, assim como expectativas de lucros menores em meio a um ambiente macroeconômico desafiador”, diz relatório do time de estratégia divulgado hoje. Segundo o texto, também estão no radar as implicações do processo de elevação de juros nos EUA para mercados emergentes, especialmente para empresas de crescimento.
O que espera o mercado?
O banco Safra fez um levantamento geral das expectativas dos analistas sobre a Ibovespa na última semana.
Assim, analistas e gestores veem o Ibovespa chegando a 122 mil pontos ao final de 2022, segundo levantamento do banco Safra divulgado nesta quarta-feira (5).
A média das expectativas sobre o principal índice da bolsa brasileira representaria uma alta de 16,2% sobre o pregão de terça (4), que bateu 103,5 mil pontos.
Segundo o Safra, 10,96% dos entrevistados acreditam que o Ibovespa ficará abaixo de 110 mil pontos e 34,25% acreditam que o índice ficará entre 110 e 120 mil pontos.
Para 38,36%, o índice fechar o ano entre 120 e 130 mil pontos, enquanto para 12,33% a bolsa ficará entre 130 e 140 mil pontos.
4,11% veem o Ibovespa acima de 140 mil pontos, ainda conforme o levantamento.
Segundo o Safra, os entrevistados veem como principais gatilhos para a alta do mercado acionário a chegada de uma “terceira via” no segundo turno das eleições (47% das respostas) e uma desaceleração mais forte da inflação (38,2% das respostas).
O banco diz ter ouvido 76 gestores e analistas locais, entre os dias 16 de dezembro e 4 de janeiro.
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