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Você sabe o que acontece quando um fundo de investimento imobiliário deixa de acontecer? Esta é uma dúvida comum no mercado de capitais, e que vai afetar diretamente os cotistas do fundos CSHG Prime Offices (HGPO11) e do BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11), que negociam atualmente a venda dos imóveis que fazem parte das carteiras.
Liquidação do FII HGPO11
O fundo CSHG Prime Offices tem como objetivo auferir ganhos com a exploração dos edifícios Metropolitan e Platinum, localizados na região da Faria Lima.
O FII está em um processo de venda dos dois únicos imóveis do portfólio e, posteriormente, a extinção do fundo, administrado pela Credit Suisse.
A solicitação partiu de cotistas detentores de mais de 5 por cento das cotas do FII e a proposta foi discutida em assembleia-geral extraordinária (AGE).
Pela decisão, o preço mínimo estabelecido para a operação é de 39 mil reais por metro quadrado corrigido pelo IPCA. Segundo o Credit Suisse, o processo de venda dos imóveis será encerrado se não houver proposta que supere o preço mínimo e não haverá a convocação de uma nova AGE pela administradora.
De acordo com o Credit Suisse, mais de 25 potenciais compradores tiveram interesse em aprofundar a análise sobre os dois únicos ativos do HGPO11.
O administrador, comitê de investimentos e gestores estão avaliando se a proposta é do interesse do fundo, e está prevista a realização de uma assembleia-geral extraordinária (AGE) para deliberar a operação.
De acordo com comunicado emitido pelo BTG Pactual, administrador do BMLC11, quaisquer passivos e contingências relacionados ao imóvel identificados pela 7 Bridges durante sua due diligence podem afetar o preço ofertado.
A proposta de venda dos ativos do fundo ocorre durante uma assembleia-geral extraordinária prevista para discutir a substituição da atual gestora (Argucia Capital) pela Suno Gestora de Recursos. De qualquer forma, os acionistas podem votar sobre a venda do imóvel e possíveis mudanças de gestão.
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