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Depois de números recordes no último trimestre, a Aura Minerals (AURA33) reportou uma produção abaixo do esperado. Isto é, de 61 mil onças equivalentes de ouro (GEO) no primeiro trimestre de 2022. Ou seja, uma queda de 9% em base anual, sinalizando que este não é o melhor começo para o ano, avalia a XP.
“Vemos esses resultados como um pouco negativos, uma vez que esperávamos uma produção de 69 mil GEO”
escrevem os analistas Andre Vital, Victor Burke e Thales Carmo, em relatório.
Segundo eles, nos últimos doze meses, os números indicam uma produção de cerca de 264 mil GEO. Isto é, a primeira queda desde o segundo trimestre de 2020.
Assim sendo, excluindo o efeito da Gold Road, a empresa apresenta uma queda de produção de apenas 2% na comparação anual, dizem eles.
Nesse sentido, os analistas destacam o forte desempenho da mina de Aranzazu, para 30 mil GEO. Isto é, alta de 14% em base anual, ao usar uma comparação de preços constantes, resultado da maior produção de cobre, juntamente com preços mais baixos da commodity, quando comparados ao ouro, resultando em menor produção em termos de GEO.
Dessa forma, por sua vez, as minas San Andrés e EPP apresentaram números aquém do esperado. Isto é, com produção de 18 mil GEO em San Andrés devido a teores mais baixos e taxas de recuperação menores, enquanto na EPP a produção atingiu 12 mil GEO.
Assim, a XP manteve sua recomendação neutra para as ações da Aura Minerals.
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