A Aura Minerals (AURA33) publicou na manhã desta sexta-feira, 15, seu guidance para os próximos anos. De acordo com a mineradora canadense, a estimativa é aumentar a produção de ouro de até 140%, com provável ganho de margem.
Desde julho de 2020 no Brasil, a Aura Minerals se valorizou 6% – quando fez seu re-IPO no Brasil.
A companhia espera produzir entre 250 e 290 mil onças equivalentes de ouro ainda este ano. Dessa forma, um crescimento de 22% a 42% em relação a sua atual produção, girando entre 200 mil onças. Além disso, a Aura planeja alcançar entre 285 a 335 mil onças em 2022 e entre 400 e 800 mil para 2024.
Assim sendo, o crescimento terá base em algumas frentes.
Primeiramente, com o início da operação da jazida de Alma, em Tocantins, deve ser adicionado até 35 mil onças/ano. E, em segundo, a extração de um ouro de “altíssimo” teor descoberto na mina de Ernesto, no Mato Grasso.
“Passamos dois anos comprovando a viabilidade da extração e no quarto trimestre do ano passado já conseguimos extrair uma parte. Mas esse é um ouro que está muito profundo, então vamos ter que passar mais 19 meses perfurando para extrair o restante.”
afirmou o CEO Rodrigo Barbosa ao Brazil Journal.
De acordo com Rodrigo, a mina de Ernesto possui 18 a 20 mil onças de “reservas” de ouro comprovadas.
Hoje ouro para fevereiro fechou em queda de 1,16%, cotado a US$ 1.829,90 a onça-troy.
Mais expansões da Aura
A Aura Minerals planeja expandir em mais 70% a mina de Aranzazu, no México. Além de dobrar a capacidade da Gold Road, nos Estados Unidos e ainda pôr em operação a jazida de Matupá, que tem “recursos” de 350 mil onças.
Entretanto, como ainda há necessidade de perfuração, se embute mais risco na operação. Além disso, mesmo alvos no radar, o guidance não inclui M&A.
De acordo com Rodrigo, as aceleradas expansões e o preço do ouro como está gerou mais caixa do que o esperado. E que se não houve nenhuma aquisição, um “dividendo extraordinário” estaria por vir.
Por fim, fala-se em expansões com um ganho de margem dependendo do comportamento do preço do ouro. Isto porque a empresa trabalha para diminuir seus liftings costs, que correspondem a 84% das despesas totais. Além disso, é esperado cortar 1-% os custos das 3 jazidas já em operação
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