Hoje termina o período de reservas para participar da oferta pública inicial de ações – IPO – da Intelbras. O IPO possui uma faixa indicativa de preço que varia entre R$ 15,25 a R$ 19,25 por ação. Dessa forma, a oferta pode movimentar R$ 1,24 bilhão.
Entretanto, diversos analistas deram sua recomendação clara: fique de fora dessa. De acordo com eles, mesmo com 40 anos e uma posição de liderança, a Intelbras possui vulnerabilidades importantes. Tais vulnerabilidades podem comprometer sua geração de valor aos acionistas.
Essa avaliação é do trio de analistas Eric Huang, Tales Granello e Carlos Eduardo Daltozo, da Eleven. O conselho deles é avaliar a companhia após o IPO, enxergando como a companhia está usando tais recursos.
Por que ficar de fora do IPO da Intelbras?
De acordo com os analistas da research, há três motivos para deixa de lado o IPO da Intelbras. São eles: baixa barreira de entrada; falta de clareza sobre a destinação dos recursos; e o dólar.
Dessa forma, em primeiro lugar, a Eleven destaca a baixa barreira de entrada no mercado de eletroeletrônicos. Portanto, para ela, é relativamente fácil entrar nesse mercado. Além disso, citam que rivais estrangeiros, como países asiáticos, trazem “riscos relevantes” para a companhia.
Ademais, outro ponto preocupante é a falta de clareza sobre a destinação dos recursos do IPO. Isto é, o temor é que parte dos recursos – 36% para ser mais específico – acabe parando no caixa. Haveria até a possibilidade de fusões e aquisições coma Intelbras tem feita, todavia, não há nenhuma negociação em curso.
Por fim, o dólar. Da mesma forma que outras fabricantes de eletroeletrônicos, a Intelbras também importa muitos insumos. Dessa forma, qualquer elevação no dólar iria desequilibrar as contas, pressionando as margens. O problema se intensificaria em períodos de crise econômica, quando fica ainda mais difícil vender.
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