Continua após o anúncio
- A Azul (AZUL4) divulgou ao mercado uma nova parceria estratégica. Dessa vez com a Emirates, empresa fundamental dos Emirados Árabes;
- Assim, a companhia vai oferecer voos compartilhados, além de um serviço único de check-in e de despacho.
No fim do agitado pregão desta quarta-feira (18/08), a companhia aérea Azul (AZUL4), divulgou ao mercado um novo comunicado ao mercado. Desse modo, a empresa celebra um acordo de codeshare com uma das mais importantes companhias aéreas do mundo: a Emirates, principal companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos. Confira agora os principais detalhes!
Parceria de peso: o acordo das companhias aéreas
Assim, a Azul e a Emirates anunciam o início de um acordo de compartilhamento de voos. Em outras palavras, as companhias agora irão oferecer aos clientes diversas possibilidades de conexões e proporcionando mais comodidade no planejamento das viagens. O início das vendas do codeshare já começou para clientes que quiserem voar já a partir do dia 25 de agosto. O cliente terá a facilidade de realizar um único check-in e de despachar sua bagagem na origem até o destino final.
Desse modo, as companhias, inicialmente, irão integrar oito rotas em seu codeshare. Assim, conectando os clientes que chegam e decolam nas seguintes cidades:
- Guarulhos (SP),
- Cuiabá (MT),
- Santos Dumont (RJ),
- Belo Horizonte (MG),
- Curitiba (PR),
- Porto Alegre (RS),
- Recife (PE),
- Juazeiro do Norte (CE)
- Belém (PA).
“A Emirates tem o prazer de iniciar esta parceria com a Azul para oferecer aos nossos Clientes um aprimorada e conveniente conectividade entre oito cidades no Brasil de/para Dubai e toda a nossa malha global a partir de São Paulo”.
Desempenho da Azul no resultado 2T21
Primeiramente a Azul registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 1,168 bilhão entre abril e junho deste ano. Desse modo, o valor é 21,5% menor do que as perdas do mesmo intervalo do ano passado. Assim, segundo balanço publicado no site da CVM, a emprese teve lucro líquido de R$ 1 bilhão no 2TRI, revertendo prejuízo líquido de R$ 2,9 bilhões de um ano antes.
Pode parecer confuso, mas existe explicação: nesse caso, leva-se em conta o resultado financeiro ajustado pelas despesas com debêntures conversíveis “dado que o preço da ação está consideravelmente acima do preço do exercício”, declarou a empresa no documento.
Ademais, o resultado operacional medido pelo lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado), que mostra o verdadeiro potencial de geração de caixa da empresa ficou negativo em R$ 50,9 milhões no período, ante resultado também negativo um ano antes (R$ 324,3 milhões). Além disso, a margem Ebitda ajustada do 2T21 foi negativa em 3%, ante margem negativa de 80,8% no mesmo período de 2020.
Por fim, a receita líquida subiu 323,9%, para R$ 1,7 bilhão, na base anual.
Follow @oguiainvestidorDICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.