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- Banco BMG compra Araújo Fontes, boutique de M&A e gestora de recursos de BH;
- Dessa forma, o banco caminha para se tornar também um banco de investimentos;
- Mesmo pagando apenas R$ 85 milhões, o valor pode chegar a R$ 150 milhões, elevando o valuation para R$ 300 milhões.
Há poucos dias, o Banco BMG (BMGB4) comprou 50% da Araújo Fontes, uma das principais boutiques de M&A e também gestora de recursos de Belo Horizonte. Dessa forma, esse poderia muito bem ser o início de um banco de investimentos no banco mineiro.
A transação custou R$ 85 milhões para o BMG. Contudo, o valor pode chegar até R$ 150 milhões dependendo de algumas metas de performance. Portanto, isso elevaria o valuation potencial para R$ 300 milhões. De acordo com o Brazil Journal, o investimento pode ajudar a Araújo Fontes na disputa por mandatos de M&A e também para investir em seus próprios fundos.
“No corporate mais clássico, o grande crescimento que essa aquisição possibilita está no cross selling da nossa meda de derivativos, que hoje oferece hedge para empresas. Como a Araújo Fontes é muito forte em estruturação de dívida, mercado de capitais e assessoria para M&As, vemos sinergias importantes entre essas duas áreas.”
disse Flávio Guimarães Neto, vice-presidente.
Além disso, vale destacar que o BMG não possui uma divisão de asset management. Portanto, a aquisição pode significar uma distribuição dos fundos da boutique para seus 3,9 milhões de clientes.
Sobre a Araújo Fontes
Com mais de 30 anos de mercado, a Araújo Fontes é uma empresa partnership com 10 sócios e aproximadamente 100 funcionários. Hoje metade da sua receita vem de assessoria de M&A e operações do mercado de capitais. Além disso, a outra metade se origina na gestão de fundos de ações, crédito privado e multimercado, com R$ 2,2 bilhões sob gestão.
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