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O ex-Banco Votorantim, BV, apresentou nesta semana a retomada dos planos de listagem na bolsa por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO). A operação sofreu, anteriormente, um cancelamento em março, por conta dos efeitos da pandemia.
A instituição financeira é controlada pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil (BBAS3).
Em fato relevante emitido pelo BB e apresentado na última quinta-feira (27), o Banco BV em conjunto com o Banco do Brasil e o Votorantim Finanças S.A. efetivaram o protocolo de registro de distribuição pública primária e secundária de certificados de depósito de ações.
Ademais, os coordenadores responsáveis pela operação serão o JP Morgan, BB Investimentos, Itaú BBA, Goldman Sachs, Morgan Stanley, UBS e, por fim, o Bank of America.
Além disso, em março, a operação contava com um montante de R$ 5 bilhões, tendo como premissa R$ 1 bilhão de uma oferta primária, além dos R$ 4 bilhões correspondendo a oferta secundária. Ambos valores seriam divididos de forma igualitária entre o Grupo Votorantim e o Banco do Brasil.
Segundo entrevista publicada no Valor Investe, o presidente do BV, Gabriel Ferreira, apontou que a IPO era uma prioridade estratégica da companhia, porém, em março houve o cancelamento por conta do cenário de incertezas gerado por conta da pandemia.
BV registra lucro líquido de R$ 443 milhões
O BV registrou um lucro líquido de, aproximadamente, R$ 443 milhões no primeiro semestre de 2020. O valor significou uma redução de 36% em comparação ao mesmo período no ano anterior.
Por fim, em 2010, o BV havia alcançado a primeira posição no mercado de financiamento de veículos usados. A companhia chegou até a superar seus concorrentes, como o Itaú Unibanco e o Santander.
Entretanto, a empresa enfrentou uma intensa crise por conta da concessão de empréstimos sem entrada e ainda com prazos de até 90 meses para pagamento.
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