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O Banco Central do Brasil divulgou nesta quinta-feira (29) que as contas públicas registraram saldo negativo de R$ 20,089 bilhões em novembro, o maior déficit primário para o mês desde novembro de 2016, quando o saldo negativo ficou em R$ 39,141 bilhões. Em novembro de 2021, as contas públicas tinham registrado superávit de R$ 15,034 bilhões.
O resultado primário é obtido ao descontar as despesas com juros das receitas. Ele não leva em conta o pagamento de juros da dívida pública. Portanto, um déficit primário ocorre quando as despesas superam as receitas.
No Governo Central – que inclui a Previdência, o Banco Central e o Tesouro Nacional – o déficit foi de R$ 16,524 bilhões. Já nos estados, o saldo negativo ficou em R$ 2,633 bilhões, e nos municípios foi de R$ 1,077 bilhão.
As empresas estatais, por sua vez, tiveram superávit de R$ 145 milhões em novembro, mas essa conta exclui a Petrobras e a Eletrobras, segundo a Agência Brasil. Nos últimos 12 meses, houve superávit primário de R$ 137,930 bilhões.
O aumento do déficit primário em novembro pode ser um sinal de que o governo está tendo dificuldades em equilibrar suas contas, o que pode impactar negativamente a dívida pública e a economia como um todo. Por isso, é importante que o governo tome medidas para aumentar as receitas e controlar as despesas, a fim de garantir o equilíbrio fiscal e a sustentabilidade das contas públicas a longo prazo.
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