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O Banco do Brasil (BBAS3) autorizado pelo Banco Central em 3 de abril, anunciou novo desdobramento (split) de 100% de suas ações. Esta decisão está alinhada com a alteração estatutária aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em 2 de fevereiro de 2024.
“O desdobramento promoverá ajuste na cotação das ações do banco negociadas na B3, medida que poderá resultar no aumento da liquidez do papel, tornando-o mais acessível, principalmente aos pequenos investidores”, informou o banco em proposta da administração para a AGE.
Em 7 de fevereiro, a ação do BB alcançou sua máxima histórica, atingindo R$ 59,57. Hoje, está em R$ 58,63. Com o desdobramento na proporção de 2 para 1, mantendo-se nesse patamar, passaria a ser negociada pela metade do valor, ou seja, R$ 29,31, a partir de 16 de abril.
Dessa forma, o Banco do Brasil concederá uma nova ação para cada ação existente, sem alterações no patrimônio do banco ou na participação dos investidores.
O desdobramento dividirá o capital social do BB em 5,73 bilhões de ações ordinárias sem valor nominal. E ocorrerá em 15 de abril de 2024, refletindo-se nas negociações a partir de 16 de abril de 2024.
Perspectivas sobre as ações BBAS3
O Santander atualizou suas perspectivas sobre as ações do BB, mantendo recomendação de compra para BBAS3 e elevando o preço-alvo para R$ 85, um aumento de 13,33%. Se concretizado, representará uma valorização de 51%.
A previsão de um lucro líquido superior às estimativas anteriores para este ano, juntamente com um menor custo de capital próprio, impulsiona o otimismo do Santander em relação ao BBAS3.
“O Banco do Brasil está atualmente negociando a um múltiplo P/VPA de 0,84x, abaixo do árduo período de 2015-16, momento em que o ROE atingiu o patamar de 7,5% (2016). Em termos comparativos, o ROE do BB em 2023 foi de 22%. Dessa forma, por muito que compreendamos o risco político por ser uma companhia estatal, acreditamos que ainda existe um risco assimétrico para cima em seu valuation”, afirmam analistas do Santander.
Os desdobramentos tornam os preços mais acessíveis a uma ampla gama de investidores, incluindo aqueles com pequenos montantes iniciais. Além disso, o evento gera notícias que aumentam o interesse pelo papel e atraem mais investidores.
Em suma, tem como finalidade aumentar o número de títulos e diminuir o seu preço.
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