A Méliuz (CASH3) parece estar caminhando para virar a página dos tempos difíceis que viveu nos últimos meses e viver um 2022 com perspectivas mais favoráveis. Com seus papéis em uma queda de quase 83% em relação à máxima histórica, alcançada em julho do ano passado, a companhia tem feito sua parte para colocar a casa em ordem e abrir caminho para crescer numa área que pode ser bastante promissora, a de serviços financeiros.
Esses esforços foram destacados nesta quinta-feira pelo Bank of America, em comentário sobre a prévia operacional divulgada pela companhia trazendo indicadores do primeiro trimestre. O otimismo em relação às perspectivas da Méliuz é tamanho que os analistas Fred Mendes, Lucas Brendim, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo mantiveram a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 4,50, valor que representa um potencial de alta de 2,2 vezes ante o patamar atual dos papéis.
“De maneira geral, 2022 deve ser um marco para a companhia, por começarmos a ver os resultados de sua estratégia, com o lançamento de produtos e a apresentação do novo aplicativo, previsto para abril”, ressalta um trecho do relatório.
Os analistas do Bank of America destacaram que os números voltaram a estar em patamares sustentáveis, depois de a companhia ter adotado uma estratégia de vendas mais agressiva no quarto trimestre e ter se beneficiado da sazonalidade do período, marcado pelas festas de fim de ano, sacrificando a chamada net take rate, a comissão recebida pelas vendas geradas aos parceiros.
Já em relação aos indicadores do primeiro trimestre, o banco destacou justamente retomada do net take rate, que passou de 0,4% para 2,0%. Mesmo que isso tenha tido um efeito negativo sobre o volume bruto de mercadorias (GMV) consolidado, que recuou 20%, para R$ 1,6 bilhão, os analistas entendem que não é uma questão preocupante, considerando o histórico da empresa.
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