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A companhia Bemobi, chegou recentemente a bolsa de valores do Brasil, mas já está envolvida em negociações que podem mudar o sistema de pagamento digital como conhecemos hoje. Afinal a companhia acaba de comprar um importante serviço de pagamentos que pertencia a Cielo. Confira agora os detalhes!
A nova aquisição da Bemobi
Assim, a Cielo informou nesta manhã que celebrou contrato para a venda de 100% do capital social de sua subsidiária integral Mutidisplay Comércio e Serviços Tecnológicos para a Bemobi Mobile Tech. Desse modo, segundo o fato relevante, a transação pode variar até a faixa dos R$ 135 milhões. No entanto, deste total , 125 milhões referem-se a uma parcela fixa que deve ser paga na data do fechamento.
Dessa maneira, os R$ 60 milhões restantes podem variar, dependendo de verificação de determinadas premissas após a data do fechamento da operação. Segundo a Cielo, a venda faz parte da estratégia da companhia de concentrar-se em suas competências centrais.
Assim, a empresa de tecnologia permite que os donos de celulares comprem suas recargas e paguem em diversos canais digitais. Ao ver que a recarga dos celulares acontecia muito no mundo físico — a raspadinha na banca de jornal — a M4U digitalizou o processo, e acabou se tornando a principal plataforma ‘white label’ que as operadoras brasileiras usam para administrar suas recargas e os chamados planos de controle (o híbrido entre pré-pago e pós-pago
Cielo (CIEL3) reverte prejuízo no 2T21, mas recomendação é “neutra”
Após a Cielo (CIEL3) reportar seus resultados referentes ao segundo trimestre desse ano, o Citibank fez sua recomendação. No pregão de ontem, as ações da companhia fecharam em alta de 2,66%, a R$ 3,47.
De acordo com o Citibank, mesmo com a melhora sequencial no segundo trimestre, ainda há a preocupação com tendência de longo prazo. Dessa forma, o banco norte-americano reiterou sua recomendação “neutra” para as ações da companhia, com preço-alvo em R$ 4,20. Assim sendo, o preço-alvo sugere um potencial upside de 21% em relação ao preço de fechamento desta segunda-feira, 02.
Nesse trimestre, a Cielo (CIEL3) saiu de um prejuízo para lucro devido, principalmente, a recuperação da atividade econômica brasileira. Isto é, somou um lucro líquido de R$ 221,5 milhões ante o prejuízo de R$ 58,9 milhões de um ano antes. Portanto, em termos recorrentes, esse foi o terceiro trimestre consecutivo de alta no lucro no comparativo anual. Além disso, em relação ao EBITDA o valor reportado foi de R$ 580,8 milhões, crescendo 145,9%.
Contudo, vale destacar que mesmo o desempenho seja bom, apenas serviu para que voltasse aos níveis do segundo trimestre de 2019. De acordo com a Cielo, todo esse desempenho positivo se deve ao melhor ritmo de vendas do varejo no Brasil, mesmo que tenham sofrido impacto da segunda onda de Covid-19.
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