Nesta quarta-feira, Joe Biden anunciou o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris para lutar contra as mudanças climáticas. Dessa forma, a medida visa restaurar a liderança da maior economia do mundo no combate ao aquecimento global.
Além disso, o anúncio inclui um decreto abrangente para revisar todas as ações de Donald Trump que enfraqueceram tal combate. Também incluiu a revogação de uma licença vital ao projeto de oleoduto Keystone XL, da TC Energy’s. E, por fim, uma moratória a atividades de exploração de oil and gas no Refúgio Nacional de Vida Selvagem no Ártico, que Trump havia aberto para desenvolvimento.
Assim sendo, tais medidas de Biden marcam o início da reversão de políticas após Trump atacar a ciência do clima. O objetivo do ex-presidente ao fazer o que fez era expandir o desenvolvimento de combustíveis fósseis. Hoje os Estados Unidos é o segundo maior emissor de gases efeito estufa (GEE), atrás apenas da China.
Além disso, Joe Biden prometeu zerar as emissões nos Estados Unidos até 2050. Dessa forma, seguindo os cortes brutais e abruptos que cientistas recomendam para evitar impactos ainda maiores no aquecimento global. Portanto, haverá restrições quanto a combustíveis fósseis e grandes investimentos em energias limpas.
Entretanto, vale dizer que esse trajeto enfrentará suas dificuldades. Haverá oposição de empresas de combustíveis fósseis, além de parceiros internacionais cautelosos quanto as mudanças nas políticas da maior economia do mundo.
O impacto no petróleo
Após os anúncios de Joe Biden, os contratos de petróleo futuros mais líquidos fecharam em queda nesta segunda-feira.
Assim sendo, talvez possamos ver um cenário um pouco complicado para a commodity e as empresas que são afetadas por seu preço, como por exemplo a Petrobras (PETR4), PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3), à medida que tais mudanças nas políticas ambientais dos Estados Unidos avancem.
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