- O Ibovespa entrou em queda livre nos últimos dias, antes de estabilizar em 116 mil pontos;
- No entanto, o desempenho geral do mercado vai em contra-mão a este movimento, com as maiores companhias apresentando resultados consistentes;
- Desse modo, agora pode ser o momento ideal de comprar boas ações abaixo do valor de mercado!
A bolsa de valores está enfrentando um momento complicado. Afinal, o principal indicador da bolsa brasileira, o Ibovespa, está passando por quedas e mais quedas nos últimos dias, conforme você pode conferir no gráfico abaixo:

Assim, o indicador já caiu bastante abaixo dos 130 mil pontos apresentados em julho. Contudo, apesar de tirar o sono de muita gente, uma bolsa em baixa pode representar o momento ideal para comprar ações, e este parece exatamente o caso! Confira agora o motivo!
Por que a bolsa caiu?
Atualmente, podemos definir o investimento em bolsa com uma expressão bastante popular: está sendo um “teste para cardíaco”. Afinal, o mercado começou a “separar” o trigo do joio, e as ações que estavam em um valuation fora de sua realidade estão sendo corrigidas.
O número de pessoas físicas e fundos “comprados” em bolsa subiu muito, principalmente em reflexo a queda dos juros reais, que tiraram o brilho de investimentos de renda fixa, a renda variável foi o caminho natural destes investidores. Contudo, lembra da lei da demanda? Muitos investidores posicionados em bolsa, bem, aumentam os preços dos ativos. Assim, não é surpresa que estas ações “emergenciais” como as techs, tenham alcançado um alto valuation nos últimos meses, mas este pode não realmente condizer com o desempenho das empresas.
Além deste fato, outro ponto que afeta muito a bolsa de valores é a desconfiança macroeconômica.
O cenário de confiança que existia até meados de junho, quando o Ibovespa atingiu os 130 mil pontos, foi gradualmente minado pelo ruído político avassalador, a situação fiscal “fora de controle” e a inflação em alta, com reflexo nos juros futuros.
O índice vem caindo por que os investidores estão com “receio” de investir na bolsa. Ou seja, podemos dizer que estão pulando fora do barco.
Assim, com as incertezas a longo prazo, quem paga esse preço são as ações focadas no futuro, as famosas growth stocks. Em outras palavras, as empresas que fizeram seu IPO recentemente. E se você pensa que isso é papo de gestor, o desempenho destas ações provam isso: Os IPOs recentes estão derretendo: só no acumulado de agosto, Méliuz caiu 32%, Enjoei, 25%, e GetNinjas, 38%.
Mercado ruim, bons resultados, devo comprar?
Assim, esta desconfiança vai levando as ações para baixo. No entanto, as companhias não apresentam resultados ruins, que expliquem essa queda generalizada das ações.
As companhias de capital aberto seguem mostrando bons resultados no segundo trimestre nas comparações com o ano anterior. O Valor Data mostra que, em 311 companhias não financeiras negociadas em bolsa, os resultados continuam surpreendentes, com o lucro líquido tendo crescido 868% em relação a abril a junho de 2020 e 150% na comparação com o mesmo período de 2019.
Contudo, o levantamento não considera Vale e Petrobras que, por seu tamanho, distorcem o resultado. Na comparação com os resultados do Ibovespa, com queda acumulada de 2% no ano, o desempenho das empresas escancara o descasamento entre os balanços e o mercado acionário. Em condições normais, os lucros seriam o esteio de bom desempenho das ações, como ocorre nos EUA ou Europa.
Desse modo, agora, na verdade, pode ser o momento ideal de comprar suas ações preferidas a um valor abaixo do normal de mercado. Já que os resultados apresentados, em um cenário “normal” representariam uma valorização das companhias que geram lucros expressivos aos seus acionistas.
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