Há alguns meses o movimento de novos investidores na B3 (B3SA3) está ganhando evidência. Mas o mês de outubro de destacou, visto que conclui um avanço de 106% quando comparado ao mesmo período de 2019.
Ou seja, essa disparada de novos CPFs resultou no total de 3,1 milhões de investidores na B3, quando em outubro de 2019, este número representava 1,5 milhões de investidores.
Entretanto, mesmo sendo um número impressionante, no relação mensal, o crescimento foi mais suave, de apenas 2,6%. Esta desaceleração entre setembro e outubro pode ser ainda resquícios da preocupação do mercado com a atual situação do país, dado a extensão do momento de pandemia.
Vale destacar também que, não apenas os novos CPFs cresceram na B3, mas também a quantidade de IPOs revelam maior adesão por parte das companhias. O aumento neste segmento foi de 3,3%, e de 391 em outubro de 2019, ao final de outubro 2020 já eram 404 companhias.
Sendo assim, a disponibilidade de ações também cresceu, e avançou 71,4%. Neste sentido, pode ser advindas tanto pelas novas emissões vindas de novas companhias listadas, quanto de desdobramentos.
Perspectiva internacional
A evasão dos investidores estrangeiros da B3 foi uma forte preocupação do mercado, entre o final de 2019 e o início de 2020, algo que se consolidou com a pandemia. Acontece que, com a normalização em diversos países, e projeções positivas pelas vacinas, estamos retomando níveis anteriores.
Segundo o chefe do departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o Brasil está voltando a ser ambiente de investimentos para os estrangeiros, que, gradativamente realizam suas posições no país.
As informações são de que em ações e fundos de investimentos, entraram novos 4,87 bilhões de dólares. Por sua vez, nos títulos de dívida, foram 1,264 bilhão de dólares.
Mas como devemos lembrar, ainda é um momento complexo global. E mesmo o período encerrando de forma positiva, a entrada ainda não supera a evasão geral. Haja visto que, apenas entre fevereiro e março deste ano, 35 bilhões de dólares saíram do Brasil em investimentos diversos.
Por fim, o Banco Central ainda afirma que, entre janeiro e outubro, o país ainda reportou a saída de 21,603 bilhões de dólares. Desse montante, foram 17,659 bilhões de dólares em ações e fundos de investimento, bem como 3,944 bilhões de dólares em títulos de dívida nacional.
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