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Apesar do cenário interno estar caótico, com incertezas sobre o orçamento federal, possibilidade de intervenção do governo em estatais e aversão dos investidores ao risco, o Ibovespa bateu novo recorde.
Juntamente com a terceira onda da pandemia em formação no país não parece que os investidores estão preocupados. Dessa forma, o mês de junho não tinha como começar melhor.
Portanto, o crescimento bem acima da expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre desse ano turbinou o apetite ao risco no Brasil nesta terça-feira, 01. Contra o consenso de 0,7%, o resultado praticamente dobrou, um avanço de 1,2% comparado com a expectativa do mercado.
Dessa forma, com as projeções para o PIB até o fim do ano foram puxadas para cima, com um maior otimismo. Portanto, os 63 papéis integrantes do Ibovespa subiram, com um volume negociado de R$ 32 bilhões.
Confira os destaques de hoje da Ibovespa
- Para os bancões, o dia foi um prato cheio para ações subirem. Com isso, existe a perspectiva de pressão de alta nos juros no curto prazo. Dessa forma, o que permite às companhias cobrar crédito mais caro e engordar receitas. Além disso, se o PIB cresce, a renda sobe. E, como isso, o sistema financeiro é imprescindível para fazer o dinheiro rodar.
- No otimismo do PIB, ações de empresas que depende de receitas essencialmente conquistados no país foram turbinadas. Portanto, o destaque principal vai para a Lojas Americanas (LAME4) que registrou uma alta de 7,59%.
- Contudo, os outros 17% cabem ao time do minério de ferro.
- Entretanto, no caso do petróleo, veio uma alta de 1,34% do mercado futuro de Londres, com barris acima de US$ 70 pela primeira vez desde maio de 2019.
Por fim, devido à quantidade de desempenho positivos, o preço do dólar à vista caiu 1,49%, aos R$ 5,14, menor nível de 2021.
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