De acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Créditos Imobiliário e Poupança) houve um enorme crescimento em financiamentos imobiliários. O crescimento de 95% é um recorde para o mês de fevereiro.
Dessa forma, foram R$ 124 bilhões em financiamentos no SBPE (recursos da poupança desconsiderando recursos com incentivo do Governo, como o Casa Verde e Amarela). Portanto, 10% acima do maior nível até então, de 2014. Só no primeiro bimestre de 2021 houve um crescimento de 83% ante o mesmo período do ano passado, somando R$ 24,74 bilhões. Assim sendo, a Abecip projeta R$ 157 bilhões em 2021, representando +27% ante 2020 e um novo recorde.
Contudo, vale dizer que as incorporadoras nem mesmo estão lançando nada. Além disso, a pandemia atrasa ainda mais o forte ritmo de lançamentos. Entretanto, o setor segue a todo vapor. Seria esse o início de um super boom imobiliário no Brasil?
O crescimento do crédito
Durante o mês de fevereiro, de acordo com dados do Banco Central, a concessão de crédito cresceu 6% ante janeiro. Ao passo que as linhas às pessoas jurídicas cresceram 4,7%, às pessoas físicas saltaram 6,5%.
Dessa forma, o destino das concessões de crédito se inverteu. Isto é, enquanto no início da pandemia, a queda nas receitas levou as empresas a buscarem crédito e a retração do consumo somado ao auxílio emergencial fez com a demanda por crédito das famílias diminuísse, o atual momento reverte o acontecimento.
Portanto, normalização da economia refletirá maior concessão de crédito para consumo e investimento. Ao passo que, haverá uma normalização na concessão de capital de giro. Além disso, é claro que os juros baixos potencializam a demanda por crédito, isso é fato. O financiamento imobiliário é um exemplo claro disso, com crescimento de 56% interanual e somando R$ 12,2 bilhões no mês.
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