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- A Braskem (BRKM5) reportou no segundo trimestre de 2024 (2T24), um prejuízo de R$ 3,736 bilhões
- Isto, 385% maior ante as perdas de R$ 771 milhões no mesmo período do ano anterior
- Este resultado foi pior na comparação com os três meses anteriores
A Braskem (BRKM5), por sua vez, reportou no segundo trimestre de 2024 (2T24), um prejuízo de R$ 3,736 bilhões. Isto, 385% maior ante as perdas de R$ 771 milhões no mesmo período do ano anterior.
Este resultado foi pior na comparação com os três meses anteriores, dessa forma, quando havia apurado prejuízo de R$ 1,345 bilhão. Isto, ainda, de acordo com o balanço (trimestral) divulgado pela empresa.
De acordo com a Companhia, o prejuízo líquido aconteceu especialmente em função do impacto de R$ 4,5 bilhões. Este, de variação cambial negativa no resultado financeiro. Dessa forma, como explicado majoritariamente pelo efeito da depreciação do real sobre a exposição líquida da companhia no período.
O Ebitda recorrente, no entanto, atingiu R$ 1,667 bilhão no período. Dessa forma, um alta de 137% ante um ano. No intervalo trimestral, por sua vez, foi registrado um avanço de 46%.
A companhia aponta que o avanço sequencial no Ebitda foi provocado pelo aumento de 19% no spread de principais produtos químicos e resinas. Estes, utilizados nas operações da companhia.
Em resumo, na relação anual, o impulso no indicador foi explicado pela combinação entre aumento nos spreads e maior volume de vendas no mercado.
Sua receita líquida somou, no entanto, R$ 19,075 bilhões. Assim, uma alta de 7% ante um ano.
Além do avanço de 6% na comparação com os três meses imediatamente anteriores.
A empresa
A Braskem é uma das maiores petroquímicas do Brasil e um dos principais produtores de resinas e químicos da América Latina. Fundada em 2002, a empresa, no entanto, é especializada na produção de produtos químicos e petroquímicos. Incluindo resinas plásticas, químicos industriais e derivados de petróleo.
Principais Informações sobre a Braskem:
- Segmentos de Atuação:
- Resinas: A Braskem é conhecida por produzir polietileno, polipropileno e outros tipos de resinas utilizadas em uma variedade de aplicações industriais e comerciais.
- Químicos: A empresa fabrica produtos químicos básicos e intermediários usados em diferentes setores, como a indústria automotiva, de embalagens, e de construção.
- Sustentabilidade: A Braskem investe em iniciativas de sustentabilidade e inovação, incluindo a produção de plásticos verdes a partir de etanol de cana-de-açúcar, o que a torna uma das pioneiras em biopolímeros no setor.
- Operações Globais:
- A Braskem possui unidades de produção e operação em várias regiões, incluindo Brasil, Estados Unidos, México e Europa, o que a torna uma empresa com presença global significativa no setor petroquímico.
- Objetivos e Valores:
- A empresa busca inovação contínua e desenvolvimento sustentável em suas operações, com o objetivo de fornecer soluções químicas e petroquímicas que atendam às necessidades de seus clientes e ao mesmo tempo respeitem o meio ambiente.
A Braskem, contudo, desempenha um papel crucial na cadeia de suprimentos petroquímica e química global, contribuindo para diversos setores da economia através de suas soluções e produtos.
Braskem: Vendas de resinas no Brasil sobem 4% no 2T24
- A Braskem (BRKM5) anunciou um aumento de 4% nas vendas de resinas no Brasil no segundo trimestre
- Totalizando 824 mil toneladas, conforme prévia operacional divulgada nesta quinta-feira (25)
- A taxa média de utilização das centrais petroquímicas caiu 1 ponto percentual em relação ao ano passado, para 71%
A Braskem (BRKM5) anunciou um aumento de 4% nas vendas de resinas no Brasil no segundo trimestre, totalizando 824 mil toneladas, conforme prévia operacional divulgada nesta quinta-feira (25).
A taxa média de utilização das centrais petroquímicas caiu 1 ponto percentual em relação ao ano passado, para 71%. A parada das operações no polo petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, devido a eventos climáticos adversos impactou essa redução.
No entanto, a elevação da taxa de utilização nos polos da Bahia e São Paulo ajudou a compensar parcialmente o efeito.
Nos mercados dos Estados Unidos e Europa, as vendas de polipropileno diminuíram 7% em comparação ao ano anterior. Enquanto as vendas de polietileno no México cresceram 9%, segundo a prévia operacional da empresa.
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