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Após receber a proposta não vinculante da Aliansce Sonae (ALSO3) para uma combinação de negócios, a brMalls (BRML3) recusou a oferta. De acordo com a ata da reunião do Conselho de Administração da companhia, a mesma analisou profundamente a proposta e ouviu os assessore financeiros e jurídicos.
Entretanto, os membros do Conselho decidiram recusar a proposta, por unanimidade. De acordo com a brMalls, a proposta “subavalia, consideravelmente, o valor econômico justo da Companhia e do seu portfólio de ativos”. Dessa forma, a companhia julgou que tal proposta não atende aos interesses dos acionistas da companhia.
Sobre a combinação de negócios
A Aliansce Sonae (ALSO3) informou na madrugada desta sexta-feira que enviou uma proposta não vinculante de combinação de negócios ao Conselho da brMalls (BRML3). Dessa forma, caso a combinação ocorra, estamos falando de um gigante no setor de shoppings, com 69 ativos e R$ 38,5 bilhões em vendas de lojistas. Isto é, um valor de vendas 2x superior que o da Multiplan ou da Iguatemi, suas concorrentes.
“A Aliansce Sonae entende que esta fusão de iguais tem capacidade de fortalecer os negócios da companhia combinada, aproveitando os talentos e as melhores práticas de cada uma das companhias, criando oportunidade única de geração de valor para os acionistas.”
disse a Aliansce em fato relevante.
Ademais, no que tange aos termos da proposta, a Aliansce pagará aos acionistas da brMalls R$ 1,35 bilhão em dinheiro. Isto é, cerca de 20% do atual valor de mercado da empresa. Tal valor daria a Aliansce 50% da nova companhia. Portanto, 20% da aquisição seria em dinheiro e 80% em ações.
De acordo com a Aliansce na carta enviada ao Conselho da brMalls, a pandemia esclareceu a importância da escala do setor. Além disso, que as empresas possuem propostas parecidas e com foco em shoppings dominantes.
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