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Enfim, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a compra da Easynvest pelo Nubank. Dessa forma, a decisão do Conselho foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 27.
Assim sendo, o Nubank passa a deter a totalidade do capital social da corretora Easynvest, que é líder no segmento de plataformas digitais de investimento.
De acordo com o Broadcast, o objetivo da operação é bem similar à estratégia que o banco digital usou em 2013. Isto é, o cartão de crédito, que buscou os chamados desbancarizados.
O Nubank comprou a Easynvest pouco depois de receber um aporte de R$ 400 milhões. Além disso, trata-se da terceira compra feita pelo roxinho nesse ano. Atualmente a maior fintech do Brasil, o Nubank já havia comprado a consultoria de tecnologia Plataformatec e a empresa norte-americana de engenharia de software Cognitect.
Portanto, segundo o Nubank, um novo time definirá os próximos passos da integração dos serviços. E que, além disso, iniciará suas atividades após a aprovação do Banco Central.
Sobre a operação
Segundo a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, investimento é algo que a fintech sempre quis fazer, mas não tinha capacidade. Ainda segundo ela, a decisão de expandir nesse momento vem do ambiente atual de juros baixos e da busca cada vez maior por opções de diversificação pelos brasileiros.
“A marca Easy vai ficar lá [operando]. No futuro, talvez a gente tenha uma marca só. Mas por enquanto, o plano é manter separado.”
cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira.
O objetivo era buscar por investidores que estivessem comprados na visão de longo prazo adotada pela empresa. “Foi bacana encontrar a Easy, uma empresa que tinha um alimento bastante bacana de propósito, bem como encontrar na Advent um investidor que confia na nossa estratégia e direção”.
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