Continua após o anúncio
Nos últimos anos, a rede internacional de hipermercados, Carrefour (CRFB3), vem passando por graves e, muitas vezes, fundamentadas acusações de racismo a nível nacional e internacional. Acontece que a companhia vez e outra se envolve em escândalos, sejam sobre maus-tratos animais ou por racismo. No entanto, ao que parece, o último fato envolvendo o assassinato de um homem dentro de uma unidade da rede em POA, impactou o comportamento da empresa.
Tomada de atitudes
Após postagens de esclarecimento nas redes sociais sobre o espancamento e morte do sr. João Alberto Silveira Freitas, dentro dos limites do hipermercado, a companhia, recentemente, lançou um fundo de combate ao racismo no total de R$ 25 milhões. Vale ressaltar que a vítima foi um homem negro de 40 anos de idade.
Além disso, após o anúncio sobre o fundo de combate ao racismo, o Carrefour não deu maiores detalhes. Ainda não se sabe quais serão as instituições ou projetos escolhidos, mas a varejista afirma estar trabalhando com instituições em prol da cultura do respeito e da diversidade.
Ademais, a companhia ainda tem promovido algumas ações como forma de demonstrar sua preocupação após o assassinato de João Alberto, tais como:
- Todo o lucro da rede Carrefour no fatídico dia 20 de novembro se voltará à projetos de cunho educativo e combate ao racismo. Entretanto, as instituições escolhidas ainda não foram anunciadas;
- Haverá um maior cuidado e reforço no treinamento de lideranças e equipes ante a temática racial;
- Por fim, o Carrefour anunciou a quebra contratual com a empresa terceirizada responsável pela segurança da rede, a Vector, que foi a responsável pela contratação dos senhores Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva. Ambos autores do crime, e que foram presos em flagrante.
Vale destacar também, que até o momento, a rede sofre uma severa perda em seu valor de mercado, caindo em torno de R$ 2,16 bilhões.
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