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Carrefour (CRFB3) é alvo de ação da Defensoria Pública do RS

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Após diversas polêmicas nos últimos dias, meses e anos, o grupo Carrefour (CRFB3) está mais uma vez nos holofotes, de maneira negativa.

Acontece que a Defensoria pública do Rio Grande do Sul promoveu uma ação coletiva contra a rede de hipermercados. Na ação, é cobrada uma indenização pela morte por espancamento do João Alberto Silveira Freitas, nos limites e por seguranças da companhia. A indenização terá o valor total de R$200 milhões.

Além disso, na ação movida também está o pedido de interdição da unidade do Carrefour onde o crime foi registrado. Neste sentido, a intenção é amenizar os riscos de atos hostis novamente, que poderiam levar a novas manifestações.

Atuais medidas tomadas pelo Carrefour

Recentemente, o Carrefour anunciou a destinação de R$25 milhões à instituições de combate ao racismo. Entretanto, ainda assim, a Defensoria Pública do RS pede que a indenização, ao fim do processo, se destine à fundos de combate ao racismo, à defesa do consumidor, dentre outros.

Entre as ações que o Carrefour já vem tomando após o brutal assassinato de João Alberto são:

  • Todo o lucro da rede Carrefour no fatídico dia 20 de novembro se voltará à projetos de cunho educativo e combate ao racismo. Entretanto, ainda não se conhece as instituições escolhidas;
  • Haverá um maior cuidado e reforço no treinamento de lideranças e equipes ante a temática racial;
  • Dessa forma, o Carrefour também anunciou a quebra contratual com a empresa terceirizada responsável pela segurança da rede, a Vector, que foi a responsável pela contratação dos senhores Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva. Ambos autores do crime, e que foram presos em flagrante.
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Em suma, outra demanda da Defensoria envolve a elaboração, por parte do Carrefour, de um plano de combate ao racismo para seus funcionários. O prazo sugerido para a entrega do plano é de 10 dias.  A ação pede, entre outras demandas, que a rede varejista crie em Porto Alegre, em 10 dias, um plano de combate ao racismo e tratamento discriminatório voltado para funcionários.

Além disso, pede a promoção de campanhas do mesmo cunho, realizadas em virtude das plataformas midiáticas e redes sociais. 

Por fim, vale lembrar que a rede de hipermercados, Carrefour, já perdeu mais de R$ 2 bilhões em valor de mercado desde o ocorrido, e vem sofrendo forte desconfianças por parte do mercado em geral. 

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