Aumentando a pressão em volta das companhias estatais, o atual CEO do BB (BBAS3), André Brandão, deu sinais de que pode sair do banco.
Conforme a publicação das notícias apuradas pelos jornais Valor Econômico e O Globo, Brandão colocou o seu cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro.
Este, por sua vez, havia sinalizado alguns dias antes a intenção de promover mais demissões após afirmar que era preciso “trocar as peças, que porventura, não estejam dando certo”. Vale mencionar que essa fala ocorreu depois do anúncio de substituição de Roberto Castello Branco no comando da Petrobras (PETR4).
Além disso, levando em consideração que o atual CEO do BB (BBAS3) já vivenciou uma situação parecida em janeiro deste ano, essa relação se desgasta mais.
Naquele período, Bolsonaro mostrou insatisfação com o plano de reestruturação do Banco do Brasil, que envolvia o fechamento de agências e um programa de demissão voluntária para 5 mil funcionários.
Nesse sentido, também circularam notícias a respeito da saída de André Brandão, mas que não se concretizaram, graças as intervenções do ministro Paulo Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, revertendo a situação.
Portanto, tendo em vista que as chances de saída para André Brandão aumentaram, o mercado reagiu levando as ações do BB (BBAS3) para mais uma queda.
Desempenho das ações do BB (BBAS3)
Nesta sexta-feira (26), dia que as notícias sobre a saída de André Brandão foram publicadas, as ações do BB (BBAS3) apresentaram queda de 4,92%.
Nesse sentido, o preço das ações iniciou o pregão cotadas a R$ 29,61 e encerraram sob o preço de R$ 28,05.

Enquanto isso, observando os últimos 30 dias, a queda supera 17%, conforme o gráfico a seguir:

Portanto, fica evidente que a medida não agrada ao mercado e, caso se concretize, reforça uma crise de confiança frente ao governo.
Por fim, acompanhe a avaliação mais recente do Inter Research para o BB, considerando esse cenário de interferência do governo. Para conferir, acesse aqui.
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